Nesta sexta-feira, 5, às 19 horas, na Universidade Federal do Norte do Tocantins - Campus Cimba, em Araguaína, será lançada, pela CPT Araguaia-Tocantins, mais uma edição da publicação Conflitos no Campo Brasil, ano 2022, produzido pelo Centro de Documentação Dom Tomás Balduino (Cedoc-CPT). Com base nas ocorrências do último ano, a publicação revela dados estarrecedores sobre a violência no campo brasileiro, incluindo o Tocantins. Em 2022, foram registrados 66 casos de conflitos no campo tocantinense, vitimando diretamente 3.810 famílias, perfazendo um aumento de 25% em relação a 2021.
A Articulação das CPTs da Amazônia lança o relatório “Conflitos no Campo Brasil 2022” nesta quinta-feira, 4, às 18h30, no Auditório do Instituto de Antropologia da Universidade Federal de Roraima (UFRR), em Boa Vista. A publicação, elaborada há 38 anos pela Comissão Pastoral da Terra (CPT) contará com a presença de representantes das CPTs dos estados do Amazonas, Acre, Rondônia e Roraima.
Hoje, 02 de maio, é dia de tornar presente em nossa memória e em nosso trabalho uma das mais importantes figuras da história da CPT, Dom Tomás Balduino. São nove anos de sua páscoa. Há poucos dias, foram realizados o Acampamento Terra Livre, em Brasília-DF, e a Assembleia da CNBB, em Aparecida do Norte-SP. Dom Tomás tinha uma relação muito estreita com esses acontecimentos.
Nessa quarta-feira, 26, representantes da Coordenação Nacional e do Centro de Documentação Dom Tomás Balduino da Comissão Pastoral da Terra (CPT) participaram de reuniões com o Ministério do Meio Ambiente e Mudança do Clima e com o Ministério do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Os encontros tiveram o propósito de alertar sobre o cenário dos conflitos agrários e da violência no campo no Brasil e requerer a efetivação da reforma agrária, da demarcação de territórios tradicionais e da segurança dos povos e comunidades ameaçados no campo brasileiro.
Em operação realizada em Senador José Porfírio, no sudoeste do Pará, foram resgatados cinco trabalhadores por suposta submissão a condições semelhantes às da escravidão. Entre eles, uma era menor de idade, com 14 anos. A equipe de fiscalização encontrou, ainda, uma criança de um ano e quatro meses, filha de uma das trabalhadoras resgatadas.
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Renata Albuquerque – (81) 99663-2716 / comunicacao@cptne2.org.br
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