Um casal de trabalhadores rurais foi assassinado a tiros, no início da tarde desta sexta-feira (18), nas proximidades da Comunidade Vilela, em Junco do Maranhão, a 258 km de São Luís. As vítimas foram identificadas como Reginaldo e Maria da Luz Benício de França. De acordo com informações do advogado Diogo Cabral, a área onde ocorreu o crime é de intenso conflito agrário. Maria de França era suplente da direção do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadores Rurais (STTR) local. A filha do casal, uma criança de 3 anos, ficou em cima do corpo da mãe durante horas. Reginaldo também teve os braços quebrados. O advogado acrescenta que esse é o 5º assassinato na região do conflito nos últimos dois anos. "Nenhuma investigação chegou à autoria dos fatos. Foram quatro homens e uma mulher assassinada", diz Diogo Cabral.
A comunidade Quilombola Cuba, localizada no município de Santa Inês (MA), e a Teia dos Povos Tradicionais do Maranhão, denunciaram, na quarta-feira (16), diversas ameaças efetuadas por um suposto proprietário da terra, onde está localizado o território quilombola que abriga mais de 30 famílias há décadas.
Documento denuncia o caráter danoso da aprovação dos Projetos de Lei (PLs) oriundos da MP nº 910/2019 e pede a retirada urgente de tramitação de tais PLs da Câmara dos Deputados e do Senado Federal. A Carta também ressalta a preocupação da CNBB com os riscos da aprovação das propostas normativas para as populações do campo e comunidades tradicionais.
Organizações e movimentos se mobilizam contra visita do presidente da República à cidade de Marabá (PA) e alertam, por meio de nota, os objetivos da ida presidencial à região, marcada para esta sexta-feira (18), sob alegado discurso de entrega de títulos a assentados da reforma agrária.
Agricultores familiares que têm na terra o seu sustento estão impossibilitados de terem acesso as suas plantações na comunidade Pati-Gostoso, no Maranhão.
Nesta terça-feira (15), o Ministério da Justiça autorizou o envio da Força Nacional para atuar em Rondônia pelos próximos 90 dias, sob a alegação de combater supostas organizações criminosas que invadem propriedades particulares. Em nota, a CPT Regional Rondônia evidencia que, com a operação, o governo reforça o discurso de ódio contra os sujeitos envolvidos na luta pela terra.