A violência no campo concentrada na Amazônia e outras questões da conflitualidade territorial são o foco de análise da cartografia dos conflitos agrários realizada pelo professor da Faculdade de Geografia e do Programa de Pós-Graduação em Geografia da Universidade Federal do Pará, José Sobreiro Filho e pelo professor do Departamento de Geociências da Universidade Federal do Maranhão, Ronaldo Barros Sodré. Em parceria, os acadêmicos realizaram um levantamento com base em dados da Comissão Pastoral da Terra entre os anos de 1985 e 2019, que culminou no estudo “A violência no campo da Amazônia: análise de dados sobre assassinatos, ameaças e perfis dos assassinados”. "De acordo com os dados levantados, os estados que formam o bioma amazônico somam 1.202 assassinatos no campo durante o período de 1985 a 2019. Isso significa que somente a Amazônia convergiu 66,22% de todas as 1.815 mortes relacionadas a luta pela e na terra no Brasil". Confira:
Em virtude de invasão ocorrida em 3 de maio, à sede do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Santarém, a CPT - Equipe Santarém emite nota pública em apoio ao sindicato e em solidariedade ao Conselho Indígena Tapajós-Arapiuns (CITA).
Criança de 7 anos ficou com feridas abertas pelo corpo após levar banho de agrotóxico. Moradores de comunidades rurais no Maranhão e Pará gravaram o momento em que os aviões jogam pesticidas sobre suas casas em áreas disputadas com grandes fazendeiros.
Fato se deu em virtude de disputa judicial pela interrupção de ações de exploração de madeira dentro de terras indígenas. A sede do Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais de Santarém (STTR), localizada no oeste do estado do Pará, foi invadida na manhã desta segunda-feira (3).
Lindolfo Kosmaski, jovem gay e camponês, foi assassinado no dia 1º de maio com dois tiros e teve seu corpo carbonizado. Em nota o MST estende toda solidariedade à família, amigos e cobra investigações pelo crime.
A CPT Maranhão vem por meio dessa Nota Pública manifestar seu repúdio à ação movida pelo Governo do Estado do Maranhão contra o assessor jurídico da Pastoral, em retaliação à atuação na defesa da comunidade Cajueiro / São Luís-MA contra despejos forçados e ilicitudes cometidas no projeto de implantação de projeto portuário privado e de interesse do Governo do Estado. O conflito contra a Comunidade tradicional do Cajueiro vem desde 2014: de um lado, estão os moradores e, de outro, o consórcio construtor do porto capitaneado pela TUP Porto São Luís, antiga WPR – São Luís Gestão de Portos e Terminais, que tem como acionistas a empreiteira WTorre e o conglomerado do ramo de construção e engenharia China Communications Construction Company (CCCC). Confira o documento: