No dia 26 de março de 2012, cerca de 20 famílias ligadas ao MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra), provenientes das periferias do município de Ecoporanga, norte do Espírito Santo, ocuparam uma área de aproximadamente 02 hectares, a fim de reivindicar a criação de um acampamento permanente no referido município, bem como denunciar que o imóvel é uma área pública do antigo Patrimônio do Bagre que foi incorporada nas terras da fazenda Vista Alegre.
Confira artigo de Diogo Cabral e Inaldo Serejo, da CPT Maranhão, sobre os assassinatos no campo em 2012, que já somam 14 pessoas. Violência e impunidade incentivam o capital a manter a violência contra camponeses e camponesas em todo o Brasil.
Na contramão dos números que colocam Brasil como potência econômica, dados sobre violência no campo envergonham o país. Dados da CPT revelam crescimento da violência no campo e manutenção da impunidade. Só nos quatro primeiros meses de 2012, 14 pessoas já foram assassinadas em conflitos no campo no Brasil.
A CPT torna público,os dados de conflitos ocorridos no campo no Brasil em 2011. Confira abaixo essas informações:
- ESPAÇO PARA A IMPRENSA (releases e tabelas comparativas)
- Tabelas com os dados ano a ano
- O relatório Conflitos no Campo Brasil 2011, na íntegra
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No dia 07 de maio, próxima segunda-feira, a Comissão Pastoral da Terra (CPT) lançará sua publicação anual, Conflitos no Campo Brasil 2011. É a 27ª edição do relatório que concentra dados sobre os conflitos, violências sofridas pelos trabalhadores e trabalhadoras rurais e suas comunidades, e pelos povos tradicionais, em todo o país.
Foi assassinada, na tarde de sábado (28), no município de Grajaú, a indígena Maria Amélia Guajajara, de 52 anos. Segundo a polícia, a vítima era cacique da aldeia Coquinho II, localizada na Terra Indígena Canabrava. Os autores do crime, conforme o que já foi investigado, teriam sido dois homens, que se aproximaram em uma moto e atiraram na cabeça da liderança indígena.