Foi assassinada, na tarde de sábado (28), no município de Grajaú, a indígena Maria Amélia Guajajara, de 52 anos. Segundo a polícia, a vítima era cacique da aldeia Coquinho II, localizada na Terra Indígena Canabrava. Os autores do crime, conforme o que já foi investigado, teriam sido dois homens, que se aproximaram em uma moto e atiraram na cabeça da liderança indígena.
(Jornal O Pequeno)
Maria Amélia Guajajara foi executada na frente de familiares, que atribuíram o crime ao fato de a vítima ser atuante nas denúncias contra a prática de assaltos, tráfico de drogas e exploração ilegal de madeira dentro da reserva.
Raimundo Guajajara afirmou que um dos autores do crime seria um homem, identificado na região pelo apelido de Tuntum. “A cacique liderava uma parte da comunidade indígena que defende o policiamento dentro da reserva, e por isso foi covardemente assassinada. Precisamos de mais segurança na BR-226”, pediu o índio Guajajara.
O crime causou revolta entre os indígenas da aldeia Coquinho II, que prometeram bloquear a rodovia, nos próximos dias, para chamar a atenção das autoridades estaduais e federais.