Já são uns 20 os detidos pela Polícia Federal de Ponta Porã, MS, desde a última quarta-feira, 4 de julho, acusados da morte e do desaparecimento do corpo do cacique Nísio Gomes, do tekohá Gaujiviry, municpio de Amabai, MS. O crime aconteceu em 18 de novembro de 2011. Renato Santana, editor do jornal do CIMI, O Porantim, nos brinda com este texto que desnuda os métodos e procedimentos da "Fazenda Modelo" do agronegócio.
Depois de realizar o evento "Xingu + 23", em contraponto à Rio + 20, 11 militantes que participaram do evento estão sendo investigados e foram indiciados como criminosos. O pedido de habes corpus preventivo foi negado pela Justiça. Confira Carta de Apoio assinada por diversas organizações, entidas e intelectuais contra mais esse claro exemplo de criminalização de militantes sociais.
No dia 26 de junho aconteceu na Gleba Tauá, no município de Barra do Ouro – TO, uma Audiência Pública com cerca de 150 pessoas, que, na sua maioria, são posseiros tradicionais que moram nessas terras há muitos anos, e outras famílias de áreas próximas. A audiência contou com a participação da CPT, MPF, MDA, INCRA, Ouvidoria Agrária Regional, Terra Legal, Defensoria Pública Agrária, Polícia Federal, Delegacia Agrária e Polícia Militar Agrária. O Objetivo da audiência era tratar dos conflitos e grilagem de terras existente na região.
Em Nota Pública CPT e MST denunciam tensão no estado do Pará. Falta de cumprimento de acordos, por parte de empresas, firmados na presença do Incra e da Ouvidoria Agrária dificultam a situação. Após o conflito do último fim de semana onde 15 pessoas foram feridas a bala por pistoleiros na fazenda Cedro, as organizações temem outros conflitos na área.
No último domingo, 24 de junho, o pescador Almir, fundador e liderança da AHOMAR, Associação Homens do Mar, foi encontrado morto e outro pescador entra-se desaparecido.
Na manhã desta quinta feira, jagunços travestidos de seguranças da Fazenda Cedro, de propriedade do Banqueiro Daniel Dantas, atiraram contra um grupo de trabalhadores rurais sem terra ligados ao MST no Sudeste do Pará que realizavam um ato político de denuncia da grilagem de terra publica, de desmatamento ilegal, uso intensivo de venenos na área e violência cotidiana contra trabalhadores rurais. Até o momento há confirmação de que 16 trabalhadores foram feridos à bala, sendo que, alguns deles estão em estado grave. Não há confirmação de mortes.