O castanheiro Manoel Oliveira foi condenado a mais de três anos de prisão e multa, conforme informações divulgadas pelo MPF na última terça-feira (20). Os crimes ocorreram em 2010 e 2012, contra indígenas da etnia Zo’é. Segundo o MPF, os índios eram levados por um missionário para a região dos Campos Gerais de Óbidos, próximo à Santarém (PA), onde eram convencidos a coletar castanha em troca de panelas, roupas velhas, redes e outras mercadorias industrializadas.
Após 130 anos da abolição da escravatura no Brasil, ainda hoje, trabalhadores/as do campo e da cidade são encontrados em situações análogas à de escravo. De 1995 a 2017, em todo o país, foram 2.531 casos fiscalizados com 52.766 pessoas resgatadas, em atividades diversas, tendo a pecuária líder desse ranking com 53% dos casos, segundo dados da Comissão Pastoral da Terra.
Novo cadastro traz 37 novos empregadores; 16 deles são fazendeiros ou madeireiros.
Ministério Público abriu inquérito para investigar desvio de um milhão de reais de recursos de combate ao trabalho escravo no estado do Mato Grosso, um dos estados que mais escraviza trabalhadores no Brasil.
O Ministério do Trabalho cancelou uma operação de fiscalização de trabalho escravo que seria realizada na zona rural de um Estado da região Norte do país por falta de passagens aéreas para os policiais que fariam a proteção da equipe.
Anúncio foi feito em Londres. Medida busca garantir cumprimento de decisão da Corte Interamericana de Direitos Humanos (CIDH)