Em Nota Pública, a Comissão Pastoral da Terra (CPT), através de sua Campanha de Prevenção e Combate ao Trabalho Escravo, e a Comissão Episcopal Pastoral Especial de Enfrentamento ao Tráfico Humano da CNBB, se manifestam sobre a Portaria do Ministério do Trabalho que "numa só canetada, elimina os principais entraves ao livre exercício do trabalho escravo tais quais estabelecidos por leis, normas e portarias anteriores". Confira:
Em Nota, representantes de entidades da sociedade civil, instituições públicas e outros manifestam repúdio e indignação com a exoneração do chefe da Divisão de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Escravo (Detrae), André Esposito Roston. Confira, no documento abaixo, como esse fato ocorreu:
Comemorações do Dia da Independência tiveram como tema o combate ao trabalho escravo. Alunos e professores mobilizaram comunidades e realizaram ações de prevenção ao problema em diversas regiões do estado do Pará.
Seriam necessárias, em média, uma fiscalização a cada dois dias para que, até o fim do ano, o número de operações contra o trabalho escravo fosse semelhante ao de 2016. Até o momento, segundo dados do Observatório do Trabalho Escravo, em 2017, só foram realizadas 18 operações de Grupo Especial de Fiscalização Móvel. Em 2016, foram 106. O Ministério do Trabalho está com estes serviços paralisados.
Lançado na quarta-feira (31/05) pelo MPT e pela OIT, o Observatório Digital do Trabalho Escravo no Brasil fornece dados sobre a escravidão detalhados de forma inédita.
Como parte da Mobilização de Comunicação em Combate ao Trabalho Escravo, foram realizadas atividades em municípios do Piauí e em Breu Branco, no Pará, como forma de alertar a população sobre esse crime, e de mostrar como denunciá-lo.