A Relatoria do Direito Humano a Terra, Território e Alimentação da Plataforma Dhesca Brasil realizará, entre os dias 8 a 10 de outubro, uma missão de investigação sobre casos de violações dos direitos humanos relacionados à terra e à reforma agrária no município de Marabá, na região sul do Pará. As denúncias partiram do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) e da Comissão Pastoral da Terra (CPT) do Pará, após conflito armado ocorrido em junho de 2012, próximo à Fazenda Cedro.
Nota pública da CPT de Xinguara e do STTR de Santana do Araguaia sobre caso ocorrido no Sul do Pará. Pela terceira vez, fazendeiro e pistoleiros torturam e expulsam 27 famílias do Assentamento Colônia Verde Brasileira, fazenda "03 Palmeiras", em Santana do Araguaia (PA).
Indígenas Guarani Kaiowá sofreram mais um ataque de pistoleirosem Paranhos, no Mato Grosso do Sul, divisa do Brasilcom o Paraguai. Segundo lideranças que estão no local, na segunda-feira, 10,cerca de 30 homens armados sitiaram o acampamento, destruíram barracos eroubaram os pertences das famílias desabrigadas.
Dois fazendeiros do Amazonas e 14 policiais militares do Estado de Rondônia tiveram a prisão preventiva decretada pelo Juiz Mateus Rios Guedes, da Comarca do município de Canutama, no interior amazonense, distante 620 km de Manaus, no último dia 22 de agosto de 2012. A decisão judicial veio após o Ministério Público em Canutama formalizar uma denúncia, no dia 16 de agosto, requerendo a prisão preventiva dos 16 acusados por envolvimento em ameaça, constrangimento ilegal, pistolagem e formação de quadrilha contra agricultores da região sul de Canutama, perto da fronteira com Rondônia, em uma área que faz limite com a fazenda Presidente Prudente, localizada na região.
Cerca de 500 indígenas Guarani Kaiowá e Nhandeva retomaram na manhã desta segunda-feira, 3, parte dos 4.025 hectares do tekohá (território sagrado) Potrero Guasu, a 10 Km do município de Paranhos, Mato Grosso do Sul.
Confira análise de Mayron Régis, do Fórum Carajás, sobre a decisão do Tribunal de Justiça do Maranhão, em que determinou o despejo de 45 famílias de uma área que está sendo desapropriada pelo Incra.