Dom Luiz Cappio, o bispo que ficou conhecido pela sua luta em defesa do rio São Francisco, participará hoje, 10 de outubro, em Belo Horizonte, de uma série de atividades em comemoração aos 20 anos da Peregrinação da Nascente à Foz do rio São Francisco.
Por volta das 19h desta segunda-feira (8), cerca de 120 manifestantes indígenas das etnias Xipaia, Kuruaia, Parakanã, Arara do rio Iriri, Juruna, e Assurini uniram-se aos pescadores, que estão há 24 dias protestando contra o barramento definitivo do rio Xingu (PA), e ocuparam novamente a ensecadeira do canteiro de obras de Pimental para paralisar a construção de Belo Monte. Os indígenas tomaram as chaves de caminhões e tratores na ensecadeira, e os trabalhadores tiveram que deixar o local a pé.
A Relatoria do Direito Humano a Terra, Território e Alimentação da Plataforma Dhesca Brasil realizará, entre os dias 8 a 10 de outubro, uma missão de investigação sobre casos de violações dos direitos humanos relacionados à terra e à reforma agrária no município de Marabá, na região sul do Pará. As denúncias partiram do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terra (MST) e da Comissão Pastoral da Terra (CPT) do Pará, após conflito armado ocorrido em junho de 2012, próximo à Fazenda Cedro.
Nota pública da CPT de Xinguara e do STTR de Santana do Araguaia sobre caso ocorrido no Sul do Pará. Pela terceira vez, fazendeiro e pistoleiros torturam e expulsam 27 famílias do Assentamento Colônia Verde Brasileira, fazenda "03 Palmeiras", em Santana do Araguaia (PA).
Indígenas Guarani Kaiowá sofreram mais um ataque de pistoleirosem Paranhos, no Mato Grosso do Sul, divisa do Brasilcom o Paraguai. Segundo lideranças que estão no local, na segunda-feira, 10,cerca de 30 homens armados sitiaram o acampamento, destruíram barracos eroubaram os pertences das famílias desabrigadas.
Dois fazendeiros do Amazonas e 14 policiais militares do Estado de Rondônia tiveram a prisão preventiva decretada pelo Juiz Mateus Rios Guedes, da Comarca do município de Canutama, no interior amazonense, distante 620 km de Manaus, no último dia 22 de agosto de 2012. A decisão judicial veio após o Ministério Público em Canutama formalizar uma denúncia, no dia 16 de agosto, requerendo a prisão preventiva dos 16 acusados por envolvimento em ameaça, constrangimento ilegal, pistolagem e formação de quadrilha contra agricultores da região sul de Canutama, perto da fronteira com Rondônia, em uma área que faz limite com a fazenda Presidente Prudente, localizada na região.