Iniciativa da Campanha Nacional em Defesa do Cerrado e da Comissão Pastoral da Terra (CPT), a publicação conta com a parceria da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e será disponibilizada em formato digital no dia 30 de maio de 2023
"Direitos humanos não se pede de joelhos, exige-se de pé!”. (Dom Tomás Balduino)
Direito é uma das formações acadêmicas mais concorridas em todas as universidades brasileiras, sejam públicas ou particulares. Devido a essa concorrência, o público que consegue cursar essa formação em sua maioria é branca e possui histórico de estudos em escolas particulares.
A violência no campo é uma realidade cada vez maior entre os povos, territórios e comunidades rurais em todo o país. Nos últimos anos, vimos que a onerosidade, a negligência e até mesmo ações pensadas pelo Estado, associadas a implantação de uma necropolítica, proporcionaram o aumento da violência no campo no Brasil.
O estado acumula crescimento em casos de trabalho escravo e de trabalhadores resgatados, além de ações de pistolagem (256). Esses e outros números colocam o MT como líder no Centro-Oeste em conflitos por terra e água.
"Estamos há 15 anos na terra, agora sofremos dois despejos e ameaças pelos seguranças da fazenda, não podemos nem registrar um boletim de ocorrência, pois não somos reconhecidos". Este relato emocionado é de Marizete, trabalhadora da Gleba Pelicioli, situada na região de Santa Terezinha, no Mato Grosso.
Na última segunda-feira, 08 de maio, a Campanha Contra a Violência no Campo foi lançada em Mato Grosso do Sul. O evento aconteceu na sede do Armazém do Campo, em Campo Grande/MS e contou com a participação de diversos movimentos sociais e sindicais, autoridades, lideranças indígenas e camponesas, além de professores e pesquisadores universitários.
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