Campanha Salve uma Nascente
A Campanha de financiamento coletivo Salve uma Nascente é uma iniciativa da Articulação da Comissão Pastoral da Terra (CPT) no Cerrado, formada pelos regionais dos estados Maranhão, Tocantins, Piauí, Bahia, Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Rondônia, que tem como objetivo recuperar cinco nascentes que correm risco de desaparecer em cinco desses estados.
Há mais de 10 anos a CPT trabalha com a recuperação de nascentes no Cerrado, sendo os primeiros desenvolvidos nos estados de Goiás e Mato Grosso. Desde então, realiza processos de formação junto a várias comunidades e camponeses/as cerradeiros/as na luta em defesa das águas, da terra e das florestas. Nesse sentido, a Campanha Salve uma Nascente busca não só conservar essas importantes fontes de água, mas ao mesmo tempo abrir caminho para a multiplicação dessa ideia para outros lugares, de forma a construir redes de proteção.
As nascentes estão desaparecendo e o principal fator é o desmatamento, causado pelo agronegócio e pelos projetos desenfreados no campo e na cidade que não respeitam a natureza, os cursos d'água, as florestas. Mas os povos e comunidades tradicionais, como guardiãs deste bem valioso, querem preservá-las.
A Campanha conta com o apoio de organizações parceiras como a Campanha Nacional em Defesa do Cerrado, o Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST), o Núcleo de Pesquisa em Agroecologia e Educação do Campo da Universidade Estadual de Goiás (Gwatá), o Museu do Cerrado, o Movimento Interestadual de Quebradeiras de Coco Babaçu (MIQCB), o Coletivo Pinga Pinga de Ilustração, entre outros.
21 “amici curiae” – amigos da Corte – manifestaram-se contra a tese do marco temporal no plenário do STF; ministros iniciam votação nesta quarta (8). A análise do caso deve trazer uma posição definitiva da Suprema Corte sobre a tese ruralista do "marco temporal"
Julgamento que pode definir o futuro dos povos indígenas, volta para pauta do Supremo na próxima quarta-feira, dia 8 de setembro.
Sessão está prevista para iniciar às 14h, com a sustentações orais das partes envolvidas no processo; indígenas se mobilizam em Brasília e nos territórios para acompanhar o julgamento
Imagens: Andressa Zumpano/CPT NACIONAL
Pela quarta vez, em dois meses, STF não julga processo que pode definir futuro dos povos indígenas; julgamento deve iniciar nesta quinta-feira 26
Em Brasília, centenas de lideranças indígenas participarão do acampamento Luta pela Vida e acompanharão julgamento que definirá futuro das demarcações
Imagem: Jacy Santos
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