“Há em curso um ataque frontal e articulado aos povos indígenas, às comunidades tradicionais da Amazônia, à integridade da floresta amazônica, à segurança hídrica de todos os brasileiros e à estabilidade do sistema climático planetário“. Essa é a denúncia de Comissões e Organismos vinculados à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) em artigo divulgado neste Dia Internacional dos Direitos Humanos, 10 de dezembro.
The data referring to "Violence against Land Occupation and Land Tenure" show us that the "Destruction of Home", "Destruction of Belongings", "Expulsion", "Land grabbing", "gunslinger action" and "Impediment of access to the Communal Use Area" reached a number of families, affected until 31st of August 2021, higher than that verified for the whole year of 2020.
418 territories in the country were targeted by this type of violence in the first 8 months of 2021. 28% of them are indigenous territories. Between January and November 2021, 26 murders were recorded in conflicts in rural areas. A 30% increase over the entire previous year, when 20 murders [1] were registered.
The number of "landless people murdered" rose from 2 in 2020, to 6, in 2021. "Deaths as a result of conflicts" soared, reaching an increase of 1,044%, from 09, in the entire year of 2020, to 103, until then registered. Of these 103 deaths, 101 were Yanomami indigenous people.
Instituições públicas, entidades e movimentos sociais cobram explicações sobre a forma e a finalidade das recentes ações arbitrárias de vigilância da polícia do estado de Goiás a movimentos sociais do campo.
No dia 10 de dezembro, próxima sexta-feira, a partir das 10 horas (hora de Brasília), Dia Internacional dos Direitos Humanos, a Comissão Pastoral da Terra (CPT) divulgará os dados parciais de conflitos no campo no Brasil em 2021. Violências contra ocupação e a posse, assassinatos de sem-terras e mortes em consequência dispararam neste ano.
Ato irá apresentar relatório sobre a violação de direitos humanos nas áreas camponesas Tiago Campin dos Santos e Ademar Ferreira, região de Nova Mutum-Paraná, em Porto Velho e a criminalização da luta pela terra em Rondônia. Evento também será um ato de desagravo em virtude de operações policiais contra advogada popular Lenir Corrêa.
Via ABRAPO – Associação Brasileira de Advogados do Povo Gabriel Pimenta | Imagem Andressa Zumpano-CPT Nacional
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