Crimes se inserem no contexto de disputa pela posse de terras pertencentes à União em área conhecida como Fazenda Navarro. Em agosto deste ano a CPT Regional Araguaia-Tocantins publicou nota denunciando o conflito que resultou na morte de um agricultor e em situação de violência contra 100 famílias do Acampamento Maria Bonita, Gleba Anajá, na zona rural do município de Palmeirante (TO), a 115 quilômetros de Araguaína.
Em documento publicado no dia 26 de novembro, a CPT Regional Bahia alerta para situação de insegurança vivida por 12 famílias do Acampamento Sol Nascente, situado a 25 quilômetros da cidade de Senhor do Bonfim (BA). As famílias, que vivem há 15 anos no local e produzem milho, feijão, mel e criatório, tomaram conhecimento de que a área onde vivem foi leiloada pelo Banco do Nordeste.
Operação Canãa cumpre mandado de busca e apreensão na casa da advogada Lenir Correia. RENAP denuncia tentativa de criminalização de movimentos sociais no estado.
Autores afirmam que principal objetivo da análise de dados da Comissão Pastoral da Terra (CPT) é dar visibilidade para as vítimas, que têm o seu direito humano de acesso à água negado ou diminuído, e mostrar que é possível mudar essa realidade
Em Carta, os indígenas denunciam as prisões arbitrárias de 16 indígenas e defendem o direito constitucional de defesa ao seu Território Ancestral.
Nesta quarta-feira (24), às 19h (Horário de Brasília), a Articulação Agro É Fogo lançará, durante live nos canais do youtube da Mídia Ninja e da Comissão Pastoral da Terra, o Dossiê Agro É Fogo: Os incêndios não terminaram - A casa de povos e comunidades tradicionais continua queimando.
Veja também:
RELEASE – Lançamento da segunda fase do Dossiê Agro É Fogo ressalta a resistência dos territórios na manutenção da sociobiodiversidade
RELEASE – Lançamento de segunda fase do Dossiê Agro É Fogo denuncia o avanço da mineração
RELEASE – Lançamento de segunda fase do Dossiê Agro É Fogo discute a relação dos incêndios, do agronegócio e do avanço da fome no país
Nessa segunda fase do Dossiê Agro É Fogo, o documento ressalta, mesmo em período de pandemia, a continuidade do uso do fogo como arma para expulsão das comunidades de seus territórios, endossada pelo governo Bolsonaro. Isso sustenta o avanço da grilagem de terras, do desmatamento, da destruição dos saberes tradicionais, e do alastramento da fome, da seca e da mudança climática em todo o país.
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