Os movimentos sociais do campo, sindicados e entidades de Alagoas lançaram nesta segunda-feira (10) a Campanha “Não Passarão! Campanha em Defesa da Reforma Agrária e contra os despejos de famílias Sem Terra”. Além de cobrar a execução da Reforma Agrária como ordena a Constituição, a campanha tem por objetivo denunciar a mão violenta do latifúndio tanto pela perspectiva da pistolagem e crimes de mando, como na perspectiva da violência institucional, sob o amparo do estado.
Como resultado da articulação realizada por diversas organizações da região oeste do Pará, representantes do Governo Federal estiverem nesta quarta-feira (05) na cidade de Itaituba para debater com os trabalhadores a resolução de problemas históricos como a regularização fundiária de assentamentos, o acesso à luz elétrica e o asfaltamento da BR 163.
Em 20 de novembro de 2004, no Município de Felisburgo, região do Vale do Jequitinhonha, Minas Gerais, aconteceu um dos mais estúpidos massacres da historia de Minas e do Brasil. O latifundiário Adriano Chafik e mais 17 pistoleiros invadiram o acampamento Terra Prometida em plena manha de sábado atearam fogo nos barracos, escola e fortemente armados com pistolas, escopetas, rifles assassinaram 5 trabalhadores Sem Terra e balearam mais 12, entre elas uma criança de 12 anos.
Mais de 150 pessoas que participaram da comemoração aos 90 anos de Dom Tomás Balduino, no dia 8 de dezembro, assinaram carta em solidariedade a Dom Pedro Casaldáliga, bispo defensor da terra indígena Marãiwatsèdè, em São Félix do Araguaia (MT), que vem sofrendo ameaças de morte.
A CPT e Ação Franciscana de Ecologia e Solidariedade (AFES) divulgam nota conjunta sobre Vara Agrária de Minas Gerais. Segundo o documento, liminares são expedidas considerando só um lado do conflito, colocando o direito à propriedade como absoluto e ignorando o preceito constitucional da função social da terra. "As famílias de sem terra que utilizam do instrumento coletivo das ocupações de terra, visando pressionar o governo federal para desapropriar áreas improdutivas, que não cumprem função social, são sistematicamente consideradas como criminosas", diz a nota. Leia na íntegra.