Em Carta, os indígenas denunciam as prisões arbitrárias de 16 indígenas e defendem o direito constitucional de defesa ao seu Território Ancestral.
Após pressão dos Movimentos Sociais e atuação dos jurídicos do Conselho Indigenista Missionário e da Comissão Pastoral Terra, oito indígenas Akroá-Gamella foram liberados na audiência de custódia, finalizada na noite de sexta-feira (19/11). Eles integravam o grupo de 16 Gamellas (entre eles um agente da Comissão Pastoral da Terra) presos arbitrariamente na tarde de quinta-feira (18) pela polícia militar do Maranhão. Os oito primeiros foram liberados ainda na madrugada de sexta-feira.
O Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais em Terra (MST) denuncia o despejo ilegítimo de cerca de 200 famílias no Projeto de Assentamento Jatobá, localizado no limite dos municípios de Cantá e Caracaraí.
Por CPT - Regional Roraima
Em ação violenta, a Polícia Militar do Maranhão prendeu vinte indígenas do povo Akroá-Gamella na manhã de hoje (18/11), no território Taquaritiua, em Viana (MA). Entre eles um agente da CPT Maranhão, o Kum´Tum Gamella. Também foram apreendidos celulares e equipamentos fotográficos de indígenas que registravam a abordagem.
Por Andressa Zumpano/CPT Nacional
Organizações e movimentos sociais realizam coletiva de imprensa na próxima quarta-feira, 17 de novembro, às 9h30, para denunciar a escalada nos conflitos agrários e assassinatos de camponeses e camponesas no estado do Maranhão. Somente em 2021, nove trabalhadores e trabalhadoras rurais foram mortos em decorrência de conflitos no campo.
Entidades e organizações sociais, entre elas a CPT Minas Gerais, divulgam Nota Pública sobre o uso que a empresa Vale tem feito da cava da mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho, para dar “destino final” ao rejeito do rompimento da barragem B1, B IV e B IVA. De acordo com o documento, "dados publicados pela empresa já foram destinados 206 mil metros cúbicos de rejeitos na cava. A Vale jogou o rejeito durante vários meses em 2020, mas no final do ano, em função de um interdito da ANM, isso foi paralisado. Agora em setembro de 2021 ela retoma novamente a disposição do rejeito na cava... Com a profundidade da cava, a mina do Córrego do Feijão já encontrou o aquífero confinado, ou seja, as águas subterrâneas. As águas superficiais e subterrâneas formam uma rede de “comunicação”. As águas das nascentes, poços artesianos, riachos: todas estão conectadas. A lama jogada na cava poderá contaminar as águas subterrâneas". Confira: