Crescimento no número de conflitos no campo se transfunde pela Amazônia Legal nos últimos três anos, às custas das vidas e da perda de território dos povos da floresta. Movimentação no Congresso Nacional, para aprovar projetos de lei que desrespeitam comunidades tradicionais e favorecem madeireiros, grileiros e garimpeiros, segue sob esquema emergencial
Disponibilizado para download gratuito no dia 23 de setembro de 2020, em português e espanhol, o “Atlas de Conflitos Socioterritoriais Pan-Amazônico” ganha publicação impressa da versão em português, que será lançada no próximo dia 26, às 14 horas, no Museu Sacaca em Macapá (AP). A iniciativa reúne dados de Bolívia, Brasil, Colômbia e Peru, em um processo de mapeamento de conflitos ocorridos entre os anos de 2017 e 2018.
Ações, em diversas partes do Brasil e em outros países, marcaram a semana do 05 de setembro, dia da Amazônia. As mobilizações também se somaram à Segunda Marcha das Mulheres Indígenas e ao Grito dos Excluídos
No dia da Amazônia, mobilização pediu demarcação das terras indígenas, fim do desmatamento e denunciou risco de extinção das espécies da Amazônia. Uma série de projeções também foi realizada na capital federal, em Manaus e em São Paulo.
Atos de rua devem marcar o Dia da Amazônia, 05 de setembro, em pelo menos oitos estados brasileiros e em seis países da América Latina e Europa. Mobilizações virtuais também estão previstas para o domingo e segunda, 06.
Organizações eclesiais e da sociedade civil encerraram, na noite desta quinta-feira (29), a campanha Amazoniza-te, iniciada em 2020 para dar visibilidade as lutas dos povos da Amazônia e aos perigos que estão expostos.