Em Carta, os indígenas denunciam as prisões arbitrárias de 16 indígenas e defendem o direito constitucional de defesa ao seu Território Ancestral.
Nesta quarta-feira (24), às 19h (Horário de Brasília), a Articulação Agro É Fogo lançará, durante live nos canais do youtube da Mídia Ninja e da Comissão Pastoral da Terra, o Dossiê Agro É Fogo: Os incêndios não terminaram - A casa de povos e comunidades tradicionais continua queimando.
Veja também:
RELEASE – Lançamento da segunda fase do Dossiê Agro É Fogo ressalta a resistência dos territórios na manutenção da sociobiodiversidade
RELEASE – Lançamento de segunda fase do Dossiê Agro É Fogo denuncia o avanço da mineração
RELEASE – Lançamento de segunda fase do Dossiê Agro É Fogo discute a relação dos incêndios, do agronegócio e do avanço da fome no país
Nessa segunda fase do Dossiê Agro É Fogo, o documento ressalta, mesmo em período de pandemia, a continuidade do uso do fogo como arma para expulsão das comunidades de seus territórios, endossada pelo governo Bolsonaro. Isso sustenta o avanço da grilagem de terras, do desmatamento, da destruição dos saberes tradicionais, e do alastramento da fome, da seca e da mudança climática em todo o país.
Após pressão dos Movimentos Sociais e atuação dos jurídicos do Conselho Indigenista Missionário e da Comissão Pastoral Terra, oito indígenas Akroá-Gamella foram liberados na audiência de custódia, finalizada na noite de sexta-feira (19/11). Eles integravam o grupo de 16 Gamellas (entre eles um agente da Comissão Pastoral da Terra) presos arbitrariamente na tarde de quinta-feira (18) pela polícia militar do Maranhão. Os oito primeiros foram liberados ainda na madrugada de sexta-feira.
O Movimento dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais em Terra (MST) denuncia o despejo ilegítimo de cerca de 200 famílias no Projeto de Assentamento Jatobá, localizado no limite dos municípios de Cantá e Caracaraí.
Por CPT - Regional Roraima
Em ação violenta, a Polícia Militar do Maranhão prendeu vinte indígenas do povo Akroá-Gamella na manhã de hoje (18/11), no território Taquaritiua, em Viana (MA). Entre eles um agente da CPT Maranhão, o Kum´Tum Gamella. Também foram apreendidos celulares e equipamentos fotográficos de indígenas que registravam a abordagem.
Por Andressa Zumpano/CPT Nacional
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