A Polícia Civil do Amazonas procura dois funcionários de uma fazenda acusados de suposto envolvimento no desaparecimento de três trabalhadores rurais, entre eles uma mulher, da ocupação Comunidade Igarapé Araras, no município de Canutama, no sul do Amazonas. A área da ocupação é de interesse do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) para assentar famílias de sem-terra, mas alvo de grilagem e disputa judicial por empresas dos ramos imobiliário e madeireiro de Rondônia.
Órgão recomenda que Lei Estadual nº 6.709/2015 seja suspensa nas áreas ocupadas por comunidades tradicionais na região.
Nesta semana, entre os dias 07 e 09, uma comitiva composta por seis pessoas da Eslováquia e da Áustria visitou a Diocese de Ruy Barbosa, no estado da Bahia. O grupo passou pelas comunidades de Padre Cícero e Novo Horizonte – Lençóis, Nova Aliança e Rio Utinga – Andaraí e São Sebastião – Wagner. Comunidades que pertencem ao subsistema hídrico do Rio Utinga e que sofrem os impactos do colapso hídrico provocado pelo uso desordenado de água nas monoculturas de banana e mamão no vale do Rio.
Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) prevê remoção de casas em território quilombola Santa Rosa dos Pretos, no Maranhão, onde moram 4200 pessoas, sem consultar e nem mesmo informar a população. O motivo é a duplicação da BR 135, que corta o território. Os moradores conseguiram barrar a continuação das obras enquanto aguardam medidas legais da Defensoria Pública da União (DPU).
Famílias Sem Terra de dois acampamentos na região oeste catarinense, que estavam alojadas em ginásio de esportes após despejos, foram realocadas provisoriamente a uma área com aproximadamente dois hectares e exigem dos poderes públicos uma solução à demanda por terra, com uma infraestrutura mínima no acampamento e agilidade no processo de assentamento, já que a área ocupada é de propriedade do Incra.
Benedito Cloves havia sido despejado em 2016 de seu pedaço de terra no município de Rio Preto da Eva, no estado do Amazonas. Já no finalzinho de 2017, pouco antes do Natal, o trabalhador conseguiu uma decisão judicial favorável para reaver seu lote.