Teve início na manhã desta quarta-feira, 20, a ação de reintegração de posse das cerca de 70 famílias da comunidade camponesa Taboca, situada no município de Babaçulândia, no estado do Tocantins. Logo cedo, cerca de oito viaturas da Polícia Militar (PM) partiram de Araguaína em direção ao local para acompanhar o despejo. Caminhonetes do pretenso proprietário da área também seguiram o comboio policial.
Uma decisão da juíza Wanessa Lorena Martins de Sousa Motta, da Comarca de Wanderlândia, prevê o despejo de mais de 70 famílias da comunidade camponesa Taboca na próxima quarta-feira (20), em Babaçulândia (TO). A ordem de reintegração de posse é favorável a especuladores de terras que nunca exerceram posse naquela região e, inclusive, sequer vivem no Brasil.
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Os Tupinambá da Aldeia Serra do Padeiro, do sul da Bahia, denunciaram no início do ano a autoridades públicas estaduais e federais, um ardiloso plano que previa incriminar os indígenas através de provas falsas implantadas em seus pertences, e ainda assassinar suas principais lideranças. No vídeo, disponível em cinco línguas (DE, EN, ES, FR), os Tupinambá relatam as recentes ameaças e como elas se relacionam com o histórico de violências e violações a que vêm sendo submetidos. Nesta semana, a indígena Glicéria de Jesus da Silva, conhecida como Célia Tupinambá, da TI Tupinambá de Olivença, levará à Organização das Nações Unidas (ONU), em Genebra, na Suíça, uma série de denúncias envolvendo a situação de ameaças contra o povo Tupinambá e as violações aos direitos dos povos indígenas do Brasil.
No dia 11 de fevereiro foi despejada a família do chacareiro Jorge Luiz Próxedes da Silva com mais de 17 anos de posse no lugar conhecido como área do Militon, no setor de chácaras de Porto Velho, em Rondônia. Na ação de despejo, a família teve a casa totalmente destruída e os bens apreendidos.
No documento, a CPT Maranhão manifesta sua solidariedade às lideranças da comunidade tradicional Cedro, de Arari (MA), e denuncia que a prisão é "mais uma tentativa de criminalização da legítima reivindicação pela retirada das cercas ilegais dos campos da Baixada Ocidental Maranhense". Confira o documento na íntegra:
Como resultado do Conselho Episcopal Regional, realizado em Coroatá, no Maranhão, os bispos católicos do Regional Nordeste 5 da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) emitiram uma nota relatando os casos que mais os preocupam no cenário brasileiro. Os religiosos temem também as consequências tanto do fim do Ministério do Trabalho quanto das intimidações contra o Cimi e a Comissão Pastoral da Terra (CPT). “Tanto o Cimi como a CPT são organismos importantes na defesa dos direitos dos povos indígenas, das comunidades quilombolas e dos trabalhadores do campo, direitos esses que são reconhecidos pela Constituição Federal”.