Desde o último sábado, dia 30 de março, informações sobre um massacre na região de Ponta do Abunã começaram a circular nas redes sociais e aplicativos de troca de mensagens. A imprensa local noticia pelo menos quatro pessoas assassinadas, o que também é denunciado por algumas famílias de posseiros. Moradores da área também relatam o desaparecimento de várias pessoas. Todavia, até o momento, há confirmada, pela equipe da Comissão Pastoral da Terra no Acre (CPT-AC), a morte de uma liderança do Seringal São Domingos.
Duas em Ouro Preto e uma em Macacos, construídas a montante, tiveram risco aumentado de dois para três.
Após prisão do mandante da morte da liderança do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB), Dilma Ferreira Silva, a força-tarefa da Polícia Civil confirmou que Dilma, seu esposo e um amigo do casal, mortos no dia 22 de março, foram assassinados a mando do grileiro Fernando Ferreira Rosa Filho, conhecido como “Fernandinho”. O mandante era vizinho do assentamento de Dilma e queria as famílias fora da área. Ele também seria o responsável pelo massacre ocorrido dois dias depois (24), do casal de caseiros e do tratorista de sua fazenda que, de acordo com a polícia, estariam insatisfeitos com o não-cumprimento de seus direitos trabalhistas. Com esses dois massacres, sobe para 49 o número massacres no campo com 230 vítimas, registrados pela CPT no período de 1985 a 2019.
No dia 09 de março, a Comissão Pastoral da Terra (CPT) da Prelazia de Itacoatiara, no Amazonas, realizou um encontro de formação com lideranças comunitárias de quatro comunidades em conflito, inclusive de áreas ameaçadas de despejo.
As três pessoas foram assassinadas de quinta para sexta-feira, dia 22, segundo informações do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB). Ainda conforme o movimento, Dilma, Claudionor e Milton foram “amarrados, amordaçados e, ao que tudo indica, mortos a golpes de arma branca”. Para ajudar a polícia local nas investigações, força-tarefa da Polícia Civil (PC) de Belém foi enviada para a região de Tucuruí e Baião. Ainda não há informações sobre a motivação do crime.
Conforme informações preliminares, três pessoas, sendo Dilma Ferreira Silva, da coordenação do Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) em Tucuruí, no Pará, seu esposo e outro homem (esse ainda não identificado) foram mortos na residência do casal. Ainda não há informações sobre a motivação do crime.