Comunidade tradicional do Rio Verde e Grajaúna denuncia que policiais estão em seu território desde a manhã desta quinta (4) e ameaçam demolir as casas de suas famílias.
Pautada para hoje, dia 27 de junho, ação rescisória foi movida pelos Guarani Kaiowá, que não foram ouvidos no processo que anulou sua terra indígena.
Segundo informações recebidas pela Comissão Pastoral da Terra em Rondônia (CPT-RO), a destruição da escola ocorreu entre os dias 12 e 13 de junho de 2019 durante a reintegração de posse do Acampamento Nova Conquista. O prédio ficava situado nas proximidades da ocupação, na Linha 02 Arara, Travessão Zé Buritis, no Distrito de Jacinópolis, município de Nova Mamoré.
Aprovado no dia 11 de junho, com votação em dois turnos na Assembleia Legislativa do Estado do Pará (ALEPA), o projeto de Lei n. 129/2019 -- que trata do processo de regularização fundiária no Estado do Pará -- vem sendo criticado por organizações e movimentos sociais. Entre os motivos apontados estão os fatos de o projeto de Lei não ter sido submetido à consulta pública e de possibilitar a regularização de terras griladas.
Nesta terça-feira, 11, por volta das 16 horas, Carlos Cabral Pereira, presidente do Sindicato dos Trabalhadores e das Trabalhadoras Rurais (STTR) de Rio Maria, foi assassinado a tiros por dois pistoleiros que trafegavam em uma moto. O crime ocorreu próximo de sua residência no Bairro Planalto, no município de Rio Maria, sul do Pará. O sindicalista ainda chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos causados pelos disparos e faleceu no trajeto até o hospital local.
51 entidades, entre elas a CPT, assinam Nota de Solidariedade ao povo Waimiri Atroari, divulgada hoje (10). O documento é referente ao projeto de construção do linhão de energia de Manaus (AM) a Boa Vista (RR), que iria atravessar as terras tradicionais do povo Kinja. A Nota destaca que “uma nova política do governo em relação ao povo Kinja necessariamente deveria considerar a história recente deste povo indígena, vítima do crime de genocídio, que matou mais de 2.500 indígenas, por ocasião da construção da BR 174, da construção da hidrelétrica de Balbina e da mineração em seu território. Com esse cuidado, outras possibilidades para garantir a segurança energética do estado de Roraima deveriam ser estudadas”. Confira o documento na íntegra: