A Secretaria de Direitos Humanos do Governo do Maranhão foi ocupada por volta das 16 horas desta sexta-feira, 23, em protesto contra o despejo da Comunidade do Cajueiro. Os/as manifestantes exigem que as obras do porto privado, construído na área tradicional da comunidade, sejam paralisadas, assim como a derrubada das casas do Cajueiro. As pessoas também pedem que sejam recebidas pelo governador Flávio Dino (PCdoB).
Horror, tensão e destruição. Essas são as palavras que definem a vida de 1.200 famílias camponesas posseiras que vivem em cinco comunidades localizadas na área rural do município de Jaqueira, Zona da Mata Sul de Pernambuco.
Os membros do Quilombo de Açude, no município de Serrano do Maranhão, tiveram novamente suas terras queimadas por grileiros. Segundo o Boletim de Ocorrência registrado na Delegacia de Cururupu, além das plantações incendiadas, a comunidade tem sido vítima de ameaças de um homem armado que se diz detentor da terra.
“Não queremos divulgar apenas estatísticas, mas denunciar a violência institucionalizada e naturalizada”, diz CPT.
Fernando Ferreira Lima e outros membros das comunidades estavam cuidando do gado em seu território tradicional, quando foram “abordados” por segurança da empresa “Estrela Guia” exigindo a retirada dos animais a qualquer custo
As famílias vivem e produzem no acampamento Marielle Franco, em Itinga (MA).