Audiência ocorreu quase um mês após os agricultores serem presos. Eles são moradores do Seringal São Bernardo, localizado na Estrada Transacreana, zona rural de Rio Branco.
Pedro dos Santos*, 70 anos, chegou em Goiás em 1968 vindo de Minas Gerais. Alguns anos depois, em 1980, ele e a família iniciaram a vida na posse denominada Córrego da Vaca, na então Fazenda Boa Sorte, também conhecida como Palmeiras do Maranhão, na região de Campinaçu, distante 439 de Goiânia (GO). Em junho deste ano, após 39 anos na posse, a família de posseiros foi despejada da localidade, mas contesta vários elementos do processo. E no último mês, um homem que reivindica as terras foi denunciado por crimes ambientais após ser cumprida a ação de reintegração de posse.
Moradores do lugar trabalharam para debelar as chamas, que consumiram o barraco da liderança local
Em Nota, Movimento exige a liberdade de João Abelhão, preso injustamente.
Realizado na Faculdade Diocesana São José, em Rio Branco (Acre), nos dias 20 e 21 de Setembro, o “I Seminário de Direitos Humanos e Políticas Públicas Neste Chão da Amazônia” promoveu a escuta de diversas comunidades tradicionais e povos indígenas. Organizado por CPT-Regional Acre, Conselho Indigenista Missionário (Cimi), Rede um Grito pela Vida, Pastoral da Juventude, Rede Eclesial Pan Amazônica, Cáritas, Pastoral Familiar, Comunidades Eclesiais de Base e Ordem Franciscana Secular o seminário debateu, entre outros pontos, o advento do Sínodo da Amazônia. Convocado pelo Papa Francisco em 2017, o Sínodo ocorrerá em Roma, entre os dias 6 e 26 de outubro próximo.
Com dados de 2018, relatório evidencia que a ofensiva sobre as terras tradicionais e número de assassinatos de aumentaram.