Hoje (25) completam 30 dias do assassinato de Fernando dos Santos. As organizações sociais que acompanham o caso continuam cobrando urgentes e céleres investigações sobre o caso. Em Nota, destacam que "seguem aguardando a designação de data para realização de audiência com a Secretaria de Segurança Pública do Pará. Reforçamos a importância de que a investigação sobre o homicídio seja feita com isenção e dentro do prazo legal estabelecido, apresentando à sociedade as respostas necessárias: Quem matou Fernando? Quem mandou matar Fernando?". Confira o documento na íntegra:
GENEBRA (22 de fevereiro de 2021) – O assassinato de Fernando dos Santos Araújo, uma testemunha chave e sobrevivente do massacre de Pau D’Arco, ocorrido em 2017 e que vitimou 9 trabalhadores e 1 trabalhadora rural, deve ser devidamente investigado a fim de trazer os perpetradores à justiça, disse Mary Lawlor, Relatora Especial das Nações Unidas para Defensores dos Direitos Humanos, em reunião com representantes de organizações e movimentos sociais do Brasil, na última quinta-feira, 18 de fevereiro. Isolete Wichinieski, da coordenação executiva nacional da CPT, participou da reunião.
A Comissão Pastoral da Terra - Regional Tocantins divulga nota pública denunciando mais ameaças e violações por parte de pistoleiros contra famílias da comunidade tradicional Tauá, no município de Barra do Ouro (TO). Em típica ação de grilagem, o empresário Emílio Binotto, pretenso proprietário da área em questão, tem usado artifícios violentos para impedir as famílias tradicionais de regularizarem suas terras. Leia na íntegra:
Quatro casas foram incendiadas durante a ação de reintegração. Ao todo, 14 famílias foram retiradas de suas casas, entre elas a família de um seringueiro, que estava fora da área alvo da reintegração.
De acordo com decisão do juiz da Comarca da Vara Cível de Maurilândia (GO), do dia 25 de janeiro, foi determinada reintegração de posse da Fazenda Monjolo, em Tuverlândia, que abriga mais de 140 famílias desde a década de 1990. De acordo com a Nota da CONTAG e FETAEG, “vale destacar que a referida Fazenda, que compõe uma massa insolvente, não cumpria sua função social, estando abandonada e improdutiva quando os(as) trabalhadores e trabalhadoras rurais resolveram ocupá-la. Nesse meio tempo, foram realizados inúmeros acordos entre o INCRA e o administrador do imóvel no sentido de desapropriá-lo. Todas as tentativas foram infrutíferas. As famílias que hoje ocupam a Fazenda Monjolo são responsáveis pela produção de alimentos que abastecem as cidades vizinhas e anseiam a esperança de serem assentados pela reforma agrária, assegurando dignidade e justiça social”. Confira: