A comunidade quilombola de Rio dos Macacos, na Bahia, divulga Carta ao povo brasileiro, pedindo apoio para se manterem em seu território tradicional. Situada próximo a um condomínio da Marinha brasileira, a comunidade está sendo ameaçada de despejo pela força armada. Várias famílias vivem no local há mais de 100 anos. Confira documento divulgado e assinado pelo Movimento Negro Unificado e pela Frente Nacional em Defesa dos Territórios Quilombolas.
Liderança na Amazônia ganha proteção da Força Nacional, mas vive acuada com ameaças. À sua volta, madeireiros e grileiros seguem livres.
De acordo com informações divulgadas pelo Tribunal Regional do Trabalho da 8ª Região, em uma grande operação realizada em Rondon do Pará, ontem e hoje, (16 e 17 de fevereiro), a Justiça do Trabalho de Marabá, penhorou 18 veículos e 892 cabeças de gado do fazendeiro e madeireiro Décio José Barroso Nunes, o Delsão, para o pagamento, em processos de execução (nº 0001053-26.2011-5-08-0117), de dívidas trabalhistas.
Uma equipe da Fundação Renato Azeredo, contratada pela Ruralminas para implantar o plano de negociação com os atingidos pela barragem de Jequitaí (MG), empreendida pela CODEVASF, realizou uma reunião pública para apresentar o Plano de Negociação, no dia 15 de fevereiro. Segundo denúncias da CPT na região, o processo de apresentação e votação do plano apresentado, pela Fundação, para os atingidos pela obra foi manipulado e autoritário.
As rachaduras no concreto denunciam a paralisação de uma das obras mais propagandeadas do governo Lula e bandeira de Dilma Rousseff no PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). Trechos da obra de transposição do Rio São Francisco estão se degenerando. Coordenador da Comissão Pastoral da Terra na Bahia e da articulação São Francisco Vivo, o sociólogo Ruben Siqueira vê na obra um “ralo do dinheiro público”. Confira entrevista:
Ação judicial vem depois de vários pedidos de proteção recusados ou sequer respondidos. O Ministério Público Federal (MPF) iniciou ação civil pública em que pede, à Justiça Federal em Altamira, garantia de proteção para Júnior José Guerra, morador do assentamento Areia, em Trairão, no oeste do Pará, e ameaçado gravemente de morte desde que denunciou a ação de uma quadrilha de madeireiros em unidades de conservação federais da região.