A ação de milícias armadas a serviço de proprietários rurais contra trabalhadores, quilombolas, pescadores artesanais e indígenas, no contexto dos conflitos fundiários, será avaliada em audiência pública no dia 5 de outubro, segunda-feira, às 15h, no plenário 1 da Câmara dos Deputados.
A ocupação foi para denunciar os impactos dos agrotóxicos e das sementes transgênicas à diversidade e soberania da agricultura camponesa. Os movimentos camponeses realizam em Catalão, Goiás, desde quarta-feira (30), a II Feira e Festa das Sementes, Mudas e Raças Crioulas. Confira:
A ação foi para denunciar o uso abusivo de agrotóxicos utilizado pelo agronegócio e o fechamento de escolas no campo.
(Página do MST)
Os cerca de 1.500 educadores que marchavam pela Esplanada dos Ministérios na manhã desta quarta-feira (23), em Brasília, ocuparam o Ministério da Agricultura para denunciar o uso abusivo de agrotóxicos pelo agronegócio e a destruição ambiental e social que este modelo provoca no campo brasileiro.
Segundo dados da Anvisa, 64% dos alimentos estão contaminados por agrotóxicos. Já o Ministério da Saúde registrou 34.147 notificações de intoxicação por agrotóxico entre 2007 e 2014 (MS/DataSUS).
Durante a ação, a polícia militar do Distrito Federal jogou spray de pimenta para impedir a entrada dos manifestantes no prédio, que tiveram que recuar para que não desencadeasse um conflito.
Os participantes também denunciaram o fechamento das escolas do campo e criticaram a Ministra Kátia Abreu, uma das principais representantes do agronegócio no governo federal.
Os educadores e educadoras do 2° ENERA lutam pelo fortalecimento do Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária, e exigem a construção de 300 novas escolas em áreas da Reforma Agrária, além de mais 100 Centros de Educação Infantil e a garantia de mais 30 Institutos Federais dentro de áreas de assentamentos.
O ato faz parte do 2° Encontro Nacional de Educadores e Educadoras da Reforma Agrária (ENERA), em que milhares de educadores e educadoras debatem o atual cenário da educação brasileira e o forte processo de mercantilização da educação pública. O 2° Enera está sendo realizado na cidade de Luziânia (GO).
A 21º edição do Grito dos Excluídos realizada em Campo Formoso, no Centro-Norte baiano, no último dia 7, reuniu cerca de 400 pessoas que, entre as palavras de ordem a favor da vida, clamaram por água, afirmando: “Nós bebemos água, não bebemos minério”.
Mais de 500 trabalhadores e trabalhadoras do campo e da cidade ocuparam a Avenida da Paz, em Maceió, e marcharam juntos, neste 7 de setembro, por justiça social, contra o extermínio do povo pobre, pela democratização da mídia e por um Brasil soberano.
Quilombolas das comunidades Cruzeiro e Triângulo, no Maranhão, retomaram seu território tradicional nessa quarta-feira (26), com apoio do povo indígena Gamela. Leia a Nota do Movimento das Comunidades Quilombolas do Maranhão: