Com apoio da ANAB, do CASEC e dos partidos PSOL e PT, ação reivindica escuta e reparação integral dos danos na bacia do rio Paraopeba
Ao atribuir para si o papel de definir quem é ou não indígena, Funai estabelece uma política integracionista que visa extirpar direitos indígenas e barrar demarcações, aponta nota divulgada esta semana
A Articulação Popular São Francisco Vivo, que envolve diversas entidades, organizações sociais e pastorais da Bacia do rio São Francisco, se manifesta contra acordo negociado entre Governo de Minas Gerais e a mineradora Vale para reparação dos danos ocorridos em decorrência do rompimento barragem Córrego do Feijão, em Brumadinho, há dois anos.
A principal crítica é a de que o acordo, que atualmente está sendo conduzido sem a participação efetiva dos atingidos pelo crime ambiental, também exclui o Rio São Francisco como região atingida e minimiza os impactos e custos de reparação social e ambiental, fazendo temer ainda mais pelo futuro. Barranqueiros e barranqueiras relatam inéditas quedas de produtividade nas áreas de vazante do rio após o rompimento.
“Sabemos que todo aquele rejeito despejado criminosamente pela empresa Vale no Rio Paraopeba está sendo transportado pelas águas mortas por esse mesmo até ser depositado dentro do Rio São Francisco, que cruelmente por várias décadas será criminosamente impactado e assim contaminando e impactando todos que do VELHO CHICO dependem. Enquanto isso, a Vale contínua impune e cometendo mais crimes contra rios, seres humanos e toda a fauna e flora, a todo meio ambiente que ela possa alcançar. Muito triste pra todos nós que continuamos a conviver com essa situação”.
Leia na íntegra:
A ação coletiva Amazonas pela Vida realiza neste domingo (31) o encontro Arte, Fé e Luto(a) em memória às vítimas da Covid-19. A atividade será transmitida pelo facebook da Casa Ninja Amazônia (@casaninjaamazonia) e pelo site amazonaspelavida.info a partir das 17h (horário de Brasília). Mais de 30 pessoas de movimentos sociais, religiosos, artistas, pesquisadores, lideranças indígenas e profissionais de saúde do Amazonas e de outros estados participam do manifesto virtual.