MULHERES NA LUTA PELA VIDA!
FORA BOLSONARO, VACINA PARA TODA POPULAÇÃO E AUXÍLIO EMERGENCIAL JÁ!
A 6ª Semana Social Brasileira, mobiliza, articula e traz para o debate, nestes meses de março e abril, os temas terra, território e economia
É o primeiro caso movido contra uma empresa varejista sob a lei francesa de prevenção de violações sociais e ambientais. Organizações indígenas reivindicam reparação pelos danos causados
Em decorrência das crises do sistema capitalista, que tem piorado as condições de vida dos camponesas e camponesas e das classes trabalhadoras em todo o mundo, com o agravamento da exploração e miséria de uma forma assustadora durante a pandemia da Covid-19, campesinos e campesinas da Via Campesina divulgam manifesto denunciando as graves consequências do impacto do coronavírus na sobrevivência dos trabalhadores, camponeses e agricultores familiares pelo mundo, que na maioria dos países foram abandonados pelos governos.
Mais uma manobra do governo Bolsonaro para “passar a boiada” está em curso. Bolsonaro assinou o Decreto nº 10.623/2021 criando o Programa “Adote um Parque”, colocando de vez uma pá de cal nas políticas públicas de conservação, recuperação e melhoria das Unidades de Conservação (UCs) federais. O Adote um Parque privatiza e transfere a responsabilidade pública para pessoas físicas e jurídicas privadas, nacionais e estrangeiras, promovendo a governança privada sobre territórios de interesse coletivo e social. Ontem (1°), o Ministério do Meio Ambiente divulgou a Portaria n° 73/2021 com uma lista de 131 unidades de conservação federais da região da Amazônia Legal para a primeira etapa do programa. A portaria estabelece valores de 50 reais, para empresas nacionais, ou 10 euros, para empresas estrangeiras, por hectare. O governo ecocida se libera de suas responsabilidades e faz uma verdadeira pechincha com os bens comuns do Brasil. Assim, o programa privatiza e transfere a responsabilidade pública que já está a cargo do Instituto Chico Mendes da Conservação da Biodiversidade (ICMBio) para pessoas físicas e jurídicas privadas, nacionais e estrangeiras, promovendo a governança privada sobre territórios de interesse coletivo e social.
Uma articulação entre Organizações e Movimentos Sociais, entre elas a CPT, enviou, ontem, uma carta as/aos parlamentares no sentido de alertar e mobilizar para a necessidade de barrar essa atrocidade que coloca em risco nossas florestas e os direitos dos povos e comunidades tradicionais que ali vivem. A carta destaca que com essa ação, o “Brasil mais uma vez se afasta de sua obrigação em implementar os compromissos de enfrentamento da crise climática assumidos no Acordo de Paris, jogando para iniciativa privada sua responsabilidade de conservação e proteção dos bens comuns”. Leia a carta na íntegra: