Em janeiro de 2004, três auditores fiscais do trabalho e um motorista foram assassinados em Unaí (MG) ao investigarem trabalho escravo em uma lavoura de feijão. Em janeiro próximo se completam 9 anos de impunidade. Até agora ninguém foi condenado pela chacina que tirou as vidas dos auditores Eratóstenes de Almeida Gonçalves, João Batista Soares Lage, Nelson José da Silva, e do motorista Ailton Pereira da Silva.
Artigo de Frei Betto publicado no Brasil de Fato
Novos dados da Campanha Nacional da CPT de Combate ao Trabalho Escravo mostram que o número de casos de escravidão no país, até dezembro desse ano, já chegam a 184, envolevendo 3.596 trabalhadores. Ainda segundo os números, foram libertados até agora 2.653 trabalhadores.
A Campanha Nacional da CPT de Combate ao Trabalho Escravo divulga os dados parciais de trabalho escravo no país, até 10 de dezembro de 2012, Dia Internacional dos Direitos Humanos. Segundo os números, foram 168 casos em todo o Brasil, envolvendo 3.110 trabalhadores, tendo sido resgatados 2.187.
A Comissão Pastoral da Terra (CPT/MT), com o apoio do Ministério Público do Trabalho em Mato Grosso e da Comissão Estadual de Erradicação do Trabalho Escravo do Mato Grosso (COETRAE-MT), promove, nos dias 10 e 11 de dezembro, em São Félix do Araguaia, o seminário “1970 - 2012: a luta pela erradicação do trabalho escravo no Brasil – somente em rede poderemos erradicar o trabalho escravo”. O evento será realizado no anfiteatro da Prelazia de São Felix do Araguaia.
Mais de um terço das libertações de escravos realizadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego de 1º de janeiro até 18 de outubro de 2012 aconteceram em fazendas de gado dentro dos limites da Amazônia Legal, de acordo com dados da Comissão Pastoral da Terra (CPT).
O Ministério Público do Trabalho (MPT) encontrou 71 imigrantes paraguaios irregulares no frigorífico Nostra, da empresa VL Agro-Industrial Ltda, no município de Cambira (PR), em fiscalização realizada em 31 de outubro, quarta-feira. De acordo com o procurador Heiler Natali, que organizou a inspeção, eles são vítimas de tráfico de pessoas e estavam submetidos a condições análogas às de escravos.
(atualizada em 06/05/2021 - nota de rodapé)