Agrônomos estão sendo contratados por empresas do ramo de agrotóxicos e fertilizantes com salários atrelados à metas de venda desses produtos a agricultores. O alerta foi dado em debate realizado em 8 de novembro na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária (CRA) pelo senador Waldemir Moka.
Um indígena Xavante de Marãiwatsédé voltava de Barra do Garças para aldeia depois de ter deixado outros Xavante para tratamento de saúde, no último dia 3 de novembro. Na cidade de Água Boa foi abordado por um não indígena que perguntou se ele era filho do cacique Damião, o que ele, com medo, negou. Mais adiante, depois da cidade de Ribeirão Cascalheira, foi perseguido por dois carros com pessoas que reconheceu serem de Posto da Mata, núcleo da invasão no território indígena Marãiwatsédé.
Esta é uma carta das lideranças do Aty Guasu (Grande Assembleia) direcionada especialmente às diversas “mobilizações contra o genocídio do nosso povo Guarani e Kaiowá”, previsto para o dia 09 de novembro em várias cidades do país e do mundo. Queremos agradecer por todas estas iniciativas de solidariedade em defesa das nossas terras e nossas vidas.
Frei Gilvander, assessor da CPT e defensor dos direitos humanos, está sendo processado pela empresa que produz o feijão Unaí devido a um vídeo no qual ele denuncia o abuso do uso de agrotóxicos no produto. A Torrefação e Moagem Café de Unaí Ltda. processa ainda o Google/Youtube, site onde o vídeo está hospedado.
A CPT denuncia a violência contra a comunidade quilombola de Santa Maria dos Moreiras, localizada na zona rural de Codó (MA), praticada pelo deputado estadual Cesar Pires e seu irmão Celso Pires, secretário de Meio Ambiente do município. "O quilombo de Santa Maria dos Moreiras resiste bravamente, trazendo no presente a memória dos antepassados, que, apesar dos açoites e humilhações, carregaram no tempo a marca viva de um povo. Não nos calarão!!", afirma a nota.
Policiais militares e pistoleiros invadiram, no dia 30 de outubro, o acampamento Santa Catarina, localizado na fazenda Pau D’Arco, no município de Manga (MG). Acompanhados pela fazendeira Iracema Navarro Morais e pelo oficial de Justiça conhecido como “Tonho”, eles atiraram contra as famílias camponesas, atearam fogo nos barracos, roubaram ferramentas e queimaram todos os pertences, inclusive seus documentos.