“Não deixemos agravar essa cicatriz da sociedade brasileira que é a perseguição aos povos originários do Brasil”. Para o presidente da CNBB é vergonhoso ter que conviver, em pleno século XXI, com perseguições à população indígena.
Nesta segunda-feira, dia 09, mais de 60 organizações assinaram a nota “COP 25 – Não aos offsets florestais no Artigo 6 do Acordo de Paris”, na qual defendem a posição histórica do Brasil contra a inserção das florestas no mercado de carbono. Movimentos sociais, ONGs ambientais, órgãos representativos, entidades indígenas e de comunidades tradicionais manifestaram seu apoio. “Alguns atores têm usado a COP25 [Conferência das Nações Unidas sobre o Clima 2019], a crise política pela qual o país passa e os dramáticos retrocessos ambientais, em especial na Amazônia e no Cerrado, como pretexto para demandar medidas a favor de monetizar os ativos florestais do país, criando possibilidades para mercantilizar a floresta, que seria transformada em créditos de CO2 para compensar as emissões de GEE de outros países”, denuncia o documento. Confira na íntegra:
A Rede Social de Justiça e Direitos Humanos lança, nesta quarta-feira, 04, às 18 horas, no Sesc Bom Retiro, em São Paulo, a 20ª edição do relatório Direitos Humanos no Brasil 2019, que também coincide com as duas décadas de atuação da organização. Um dos objetivos da Rede é ampliar o próprio conceito que a opinião pública tem em relação aos direitos humanos, no sentido de contribuir com o fortalecimento dos direitos fundamentais.
A Amazônia perdeu 9.762 quilômetros quadrados entre 1º de agosto de 2018 e 31 de junho de 2019, uma área equivalente a 8 vezes à área da cidade do Rio de Janeiro. A cifra representa uma alta de 29,5% no desmatamento, em relação ao ano anterior, a maior alta desde 2008 e a terceira maior alta percentual da devastação na história, perdendo apenas para 1995 (95%) e 1998 (31%).
Alessandra Korap é uma das principais lideranças femininas indígenas no Brasil. Apresenta-se como “guerreira” do povo Munduruku, porta-voz de 13 mil pessoas moradoras de comunidades na região do Médio Tapajós, no Pará.
Formação da Rede Mulher discute sobre patriarcado e suas formas de dominação com cerca de 35 agricultoras, apicultoras, pescadoras dos municípios de Juazeiro, Sento Sé, Pilão Arcado, Remanso, Campo alegre de Lourdes, Casa Nova, Curaçá, na Bahia.