A situação de desaparecimento forçado é tema do relato de Josep Iborra Plans. Segundo o Fundo Brasil de Direitos Humanos, diferentemente da ditadura, hoje os desaparecimentos têm um carácter racista, pois envolvem na maioria das vezes jovens negros, das periferias, e camponeses sem terra, indígenas e comunidades tradicionais, no caso da região amazônica.
Em decorrência do massacre ocorrido na região do Rio Abacaxis, em começo de Agosto, a CPT Baixo Amazonas publicou nota em solidariedade aos povos indígenas Sateré-Mawé da Terra Indígena Andirá Marau, do município de Maués, aos tuxauas e a demais lideranças indígenas que fiscalizam a entrada de pessoas não indígena nas suas terras. O conflito, em questão, teria sido iniciado no dia 24 de julho, após o secretário executivo do Fundo de Promoção Social do Governo do Amazonas, Saulo Moysés Rezende Costa - com um grupo de pessoas -, ter adentrado a área do Rio Abacaxis para realizar pesca esportiva, sem licença ambiental e desrespeitando o isolamento social, por conta da pandemia.
Secretário dos Assuntos Fundiários no Ministério da Agricultura, ex-presidente da UDR é homem de confiança de Bolsonaro e inimigo autodeclarado da reforma agrária; MST diz que o próprio Incra cria conflito em assentamento na região
Por Mariana Franco Ramos (De Olho nos Ruralistas)
O Governo Federal lança no diário oficial da união um documento que autoriza a Força Nacional invadir assentamentos nos municípios de Prado e Mucuri.
Por coletivo de comunicação do MST na Bahia
Justiça Estadual decidiu que reintegrações de posse na região estão suspensas até que Justiça Federal decida de quem é a posse da terra
A justiça estadual do município de Vilhena (RO) decidiu por nova reintegração de posse de 77 famílias moradoras de área rural ocupada há vários anos por posseiros. A ordem foi divulgada pela Juíza da 2ª Vara Cível de Vilhena. Em função disso, a Polícia Militar do estado já convocou reunião presencial para esta segunda-feira (31) visando preparar o cumprimento da reintegração do processo. A Defensoria Pública agravou a decisão, que deve ser analisada em segunda instância pelo Tribunal de Justiça.