Termos do acordo estão em sigilo na Justiça; teto de gastos da Vale com a reparação das pessoas atingidas pelo desastre representaria segurança financeira e valorização de ações da mineradora. Nesta terça-feira (10/11), às 18h00, as Instituições de Justiça que representam as vítimas do rompimento (Ministério Público Estadual e Defensoria Pública de Minas Gerais e outras) vão apresentar o que se sabe da proposta de acordo em uma live, transmitida ao vivo, pelo canal da PUC Minas, acompanhe. Saiba mais:
Em protesto contra vazão ineficiente para que ocorra a piracema - período em que os peixes migram para a cabeceira dos rios para se reproduzirem – 150 pessoas impediram o fluxo de automóveis no km 27 da BR-230. Nível do rio é controlado pela barragem da hidrelétrica de Belo Monte. Escassez de água, além de impedir a piracema, dificulta navegação no Rio Xingu e produção de alimentos pelas comunidades locais.
A PM usou a violência para derrubar duas casas na área na última semana, mas as famílias do acampamento seguem resistindo. A ameaça é que o despejo seja retomado amanhã, quinta-feira (29), pois a Polícia Militar afirmou que quem continuar na área será preso. Apesar da violência arbitrária e autoritária sobre as famílias do acampamento, a liminar de despejo é sobre o antigo proprietário da fazenda. O processo não faz nenhuma menção às famílias Sem Terra que vivem ali.
Ênio Pasqualin foi retirado de sua casa por sequestradores na noite deste sábado (24), e seu corpo foi encontrado na manhã de domingo nas proximidades do assentamento Ireno Alves dos Santos, onde vivia, em Rio Bonito do Iguaçu (PR), com claras evidências de execução. O Movimentos dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) divulgou Nota sobre o caso, confira: