"Vocês como protagonistas, são a única possibilidade de solução. Os poderosos tem medo dos povos indígenas. Vocês não podem perder a oportunidade de se unir cada vez mais. O que faz tremer é a força de vocês". Declaração de Dom Tomás Balduino, conselheiro permanente da CPT, durante 2ª Assembleia dos Povos Indígenas de Goiás e de Tocantins, que acontece em Palmas (TO).
Na madrugada do último dia 18, 30 famílias do Movimento dos Pescadores e Pescadoras Artesanais – MG (MPP) retomaram parte de seu território onde se encontra a Fazenda Pedra de São João Agropecuária S/A, em Pedras de Maria da Cruz, cidade às margens do Rio São Francisco, no norte de Minas Gerais. Documentos das comunidades pesqueiras da região confirmam sua presença neste território antes de 1909. A partir de 1980, elas passaram a ter a posse de suas terras ameaçada pelos latifundiários. Agora, exigem do governo federal a regularização desse território.
Na última terça-feira, (14/5), representantes da comunidade quilombola Rio dos Macacos, localizada na Bahia, foram recebidos pela Senadora Ana Rita (PT-ES), presidenta da Comissão de Direitos Humanos do Senado (CMDH), para uma reunião. Estiveram presentes também diversos movimentos sociais, como MST, Movimento dos Atingidos por Barragens (MAB) e Movimento dos Pequenos Agricultores (MPA). Confira em anexo documento entregue pelo grupo.
Cansadas de esperar ações efetivas do Executivo, cerca de 250 famílias quilombolas de Brejo dos Crioulos, em Minas Gerais, retomaram nesta madrugada, mais uma fazenda em área de território tradicionalmente ocupado.
Cerca de 200 indígenas afetados pela construção de hidrelétricas ocuparam nesta quinta-feira, 2, o principal canteiro de obras da Usina Hidrelétrica Belo Monte no município de Vitória do Xingu, Pará. Eles reivindicam a regulamentação da consulta prévia e a suspensão imediata de todas as obras e estudos relacionados às barragens nos rios Xingu, Tapajós e Teles Pires. (foto: Ruy Sposati)
A comunidade quilombola Varzinha dos Paulinos, localizada no município de Iguaracy, sertão de Pernambuco, acolheu durante os dias 26 e 28 de abril, cerca de 90 jovens oriundos das mais diversas regiões do estado. O motivo foi a realização do II Acampamento de Formação da Juventude Rural. A atividade, organizada pela Comissão Pastoral da Terra da Região do Pajeú e Moxotó e pela Pastoral da Juventude Rural, foi um momento de reflexão sobre a participação da juventude nos espaços políticos, sobre a mística e espiritualidade camponesa e sobre os desafios de geração de renda para os jovens camponeses.