Vinculada à Campanha Nacional em Defesa do Cerrado, Articulação disponibiliza Cartilha e divulga vídeo-manifesto entre os dias 29 de junho e 02 de julho
Imagens do Encontro de Mulheres do Cerrado realizado no ano de 2019, em Luziânia-GO. Foto : Dagmar Talga
Em sintonia com as manifestações que acontecem em Brasília nesta quarta-feira (30), povos indígenas de Roraima também realizam mobilização local contra o Marco Temporal, que tem julgamento marcado no Supremo Tribunal Federal para esta quarta. Desde 6 horas da manhã, os indígenas realizam protesto na BR-174 (sentido Boa Vista-Pacaraima) nas proximidades da Comunidade Sabiá, Terra Indígena São Marcos.
"Estamos em defesa de nosso território sagrado, de nossos direitos tradicionais, contra o PL 490, contra o Marco Temporal, que quer retirar nosso direito ao território!'' - Kaw Gamella, do Povo Akroá-Gamella
Foto: RAMA
Representação da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil prestou apoio aos povos que estão mobilizados em defesa de seus direitos originários, em pauta no STF nesta quarta (30).
Via Conselho Indigenista Missionário / CIMI
Imagens Tiago Miotto/CIMI
Nesta última quarta-feira (23), o MST de Goiás realizou uma atividade para retirada e envio da pedra para o Bosque Memorial da Escola Nacional Florestan Fernandes (ENFF), no assentamento Mosquito, em Goiás Velho/GO. A atividade ocorreu em parceria com várias entidades da classe trabalhadora, como igreja, partidos, movimentos sociais e sindicatos.
Foi a partir do Assentamento Mosquito, em 12 de agosto de 1985, que se deu a origem do MST no Estado de Goiás. Ao todo, são 36 anos de lutas, conquistas, resultados positivos e aprendizados que vão incorporados na pedra que dali sai para eternizar-se de forma simbólica no Bosque Memorial.
A pedra foi entregue por 3 gerações de mulheres: mãe, filha e neta. Todas residentes no assentamento. A mãe é liderança local, a filha fez Licenciatura em Educação do Campo, e é educadora popular, e a neta cursa Direito/PRONERA pela UEG/Goiás. Da mesma forma como lá na sua gênese, quando somente com a solidariedade entre todas as organizações dos trabalhadores foi possível a criação do MST no estado, agora, novamente, a solidariedade foi a marca para a retirada e envio da pedra.
Logo em seguida, na Praça Central da cidade foram plantadas mudas de árvores e flores, para, de forma simbólica, representar o lançamento do Plano Nacional Plantar Arvores, Produzir Alimentos Saudáveis, naquele município. Também foi realizada reunião para o planejamento das atividades futuras.
Foto: Dagmar Talga/Ascom - Prefeitura de Goiás
Manifestação ocorre em momento de graves ataques aos povos originários e faz referência a julgamento do STF que definirá futuro das demarcações; assine também a carta
Imagens: Andressa Zumpano/Articulação das Pastorais do Campo