No último Sábado, dia 26, cerca de 20 indígenas Kaiowa e Guarani, sofreram ação de despejo ilegal pela Polícia Militar de MS, após retomaram uma parte de seu território ancestral de Laranjeira Nhanderu, em Rio Brilhante (MS).
Neste ano a celebração destacou a importância da agricultura familiar e da agroecologia para o cuidado com a Mãe Terra. Em formato reduzido, evento, realizado na terça de Carnaval (1º), reuniu cerca de 1,6 mil pessoas em Ilópolis (RS), cidade da erva mate.
Foto em destaque: Rosilene Miliotti/FASE
“Nós vamos continuar nos desafiando, nos reinventando diante a tudo que está sendo colocado ao nosso povo, porque nós povos originários construímos o viver todos os dias”. Lideranças das comunidades de todo país estiveram reunidos virtualmente nos dias 17 e 18 de fevereiro no Encontro da Articulação de Povos e Comunidades Tradicionais (APCT) para fortalecer as articulações nacionais de povos e comunidades tradicionais. O Encontro fez memória de Fátima Barros, liderança quilombola do Tocantins, que faleceu em março de 2021, vítima da Covid-19. Confira:
Na Reserva da Costa do Descobrimento, eucalipto e do café disputam espaço pela redução de pastagens e concorrem com a necessária expansão da floresta
Por Fernanda Cozumenco | O Eco
O assassinato de uma criança de nove anos — que estava escondida debaixo da cama junto com sua mãe — denotou a tensão agrária gerada pelos conflitos da posse de terra que se arrastam há décadas na Zona da Mata Sul de Pernambuco. Jonatas de Oliveira dos Santos foi morto a tiros na casa onde morava no engenho Roncadorzinho, zona rural do município de Barreiros (PE). O alvo principal dos assassinos seria o pai da criança, Geovane da Silva Santos, que foi baleado, mas sobreviveu. Ele é presidente da Associação dos Agricultores Familiares do local. A comunidade onde Jonatas morava tem 76 famílias, que vivem em uma área da antiga usina Santo André, falida há 22 anos. Do total, 30 eram trabalhadoras da extinta empresa e são credoras da massa falida.
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