CPT Marabá, MST e Fetagri divulgaram na manhã de hoje Nota Pública em que denunciam violências cometidas contra famílias acampadas em fazenda do grupo santa Bárbara, em Piçarra (PA). Dentre as denúncias estão ameaças aos trabalhadores rurais sem terra e despejo de veneno sobre o acampamento. Confira o documento:
Confira Carta de Repúdio do Conselho Indigenista Missionário (CIMI) contra a criação da Comissão que dará o parecer sobre a PEC 215/00. O Projeto de Emenda Constitucional passa ao Senado o poder de decidir sobre a titulação de terras tradicionalmente ocupadas. Confira o documento:
(Foto CIMI)
Seis meses antes de ser assassinado, o líder extrativista e ativista José Claudio Ribeiro da Silva disse em uma palestra: "Eu vivo da floresta, protejo ela de todo o jeito. Por isso, vivo com uma bala na cabeça a qualquer hora". O fato de achar que iria morrer logo não era apenas um palpite do ativista. Seu nome --assim como o de sua mulher, Maria do Espírito Santo --estava em uma lista de pessoas ameaçadas, organizada anualmente pela Comissão Pastoral da Terra, ligada à Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Confira reportagem:
As aldeias Xavantes no Mato Grosso estavam em festa, neste domingo, após receberem de volta a Terra Indígena (TI) Marãiwatsédé, no norte de Estado. O ato ocorreu em Alto Boa Vista, a 1.064 quilômetros de Cuiabá, na última sexta-feira.
CPT, movimentos e organizações sociais divulgarm carta de repúdio à decisão do juiz Murilo Lemos Simão que absolveu, no dia 04 de abril, o mandante do assassinato do casal de extrativistas José Cláudio e Maria do Espírito Santo. A nota relata a imparcialidade do juiz antes e durante o julgamento. O mesmo juiz já havia absolvido, ano passado, mandante e pistoleiros responsáveis pela morte de um sindicalista no Pará. Confira o documento na íntegra:
(Foto: Fora do Eixo)
A primeira vez que José Batista Afonso encontrou o casal José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santos da Silva foi em uma reunião, em 1996, às margens do rio Tocantins. O objetivo era discutir a criação de um assentamento agroextrativista para os trabalhadores rurais que viviam na área, ainda bastante preservada e rica em castanhais. Desde então, Batista acompanhou de perto da luta do casal. Advogado da Comissão Pastoral da Terra (CPT), ele foi assistente da acusação dos réus acusados de planejar e executar o casal de ambientalistas. Confira entrevista abaixo: