A Justiça considerou legais os procedimentos usados para o licenciamento da Usina Hidrelétrica (UHE) de Belo Monte, no Pará. A decisão da 9ª Vara da Seção Judiciária do Pará julgou improcedente o pedido do Conselho Indigenistas Missionário (Cimi) para paralisar as obras, sob o argumento de que seria necessário aguardar a elaboração de uma lei específica sobre exploração de potenciais projetos energéticos dentro de terras indígenas. O juiz Marcelo Honorato considerou que a paralisação da obra atenta contra a ordem e a economia públicas.
O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) criticou na última sexta feira (12) uma série de dados apresentados no último dia 10 pela presidenta da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Kátia Abreu. De acordo com a entidade, não há fundamento na afirmação de que a criação de áreas protegidas represente diminuição do tamanho das áreas de produção agrícola.
Nota da Campanha Permanente contra os Agrotóxicos e pela Vida reitera a necessidade do governo federal proibir de forma imediata a pulverização aérea e a regulamentação da pulverização terrestre, mediante os vários problemas ambientais e de saúde pública que a prática tem ocasionado. Confira o documento:
Agência de Notícias A Pública e Diário do Pará publicam série de resportagens com as histórias de mulheres ameaçadas de morte por suas lutas no campo. Confira o contexto dessas ameaças, e algumas histórias de mulheres que lutam para manter-se vivas no Brasil.
O juiz Edmar Silva Pereira, da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Belém, decretou a prisão preventiva do fazendeiro Marlon Lopes Pidde, acusado da chacina de 5 trabalhadores rurais no município de Marabá, em 27/09/1985. O crime ficou conhecido como chacina da Fazenda Princesa. O processo já tramita na justiça paraense ha 28 anos e, até agora, nenhum dos acusados foi julgado pelos crimes cometidos.
Cerca de 25 pesquisadores foram retirados da terra indígena Munduruku, pelos próprios indígenas, nesta sexta, 22 em Jacareacanga, extremo oeste do Pará. Os técnicos coletavam amostras da fauna e flora da região para os estudos ambientais e de viabilidade das usinas hidrelétricas do rio Tapajós, que afetarão o território Munduruku.