A Justiça do Pará condenou, no fim da noite de ontem (19), o fazendeiro Vitalmiro Bastos de Moura, o Bida, a 30 anos de prisão, inicialmente em regime fechado, pela morte da missionária Dorothy Stang, na qualidade de coautor e mandante do crime. O julgamento, o quarto realizado após recursos dos advogados, durou mais de 14 horas. A sentença foi lida pelo juiz Raimundo Moisés Alves Flexa.
O bispo da diocese de Coroatá, Dom Sebastião Bandeira assina Carta Pública divulgada pela diocese denunciando os conflitos rurais e tradicionais na região. O documento destaca que o bispo e os agentes de pastoral exigem “das autoridades e órgãos competentes respostas concretas frente ao acelerado aumento da brutal violência... que toma proporções de verdadeiros conflitos armados”. Confira o documento na íntegra:
O indígena Terena João Pereira, de cerca de 50 anos, foi baleado por um fazendeiro na manhã desta quinta-feira, 19. Ele participava de um protesto em defesa da saúde indígena, realizado na rodovia BR-262, no município de Miranda (MS), região do Pantanal. João foi atingido na perna e foi hospitalizado.
A bancada ruralista parte para dominar mais uma comissão da Câmara. A terceira. Eles já controlam a Comissão da Agricultura e a Comissão da Amazônia. Agora, esse grupo terá quase a totalidade dos integrantes da comissão especial que discutirá proposta que transfere as demarcações de terras indígenas para o Congresso Nacional, tese que tem a dura oposição do governo.
Em 13 de setembro de 2013, 40 famílias reocuparam pela quarta vez o território. No dia 14 pela manhã foram surpreendidos por um grupo de 5 pistoleiros armados de escopetas atirando em direção as famílias na tentativa de afugentar os camponeses e limpar a área onde estão acampadas. As 17h30min o acampamento é novamente atacado por 10 homens fortemente armados de escopeta disparando mais de 70 tiros em direção às famílias.
“A peregrinação e os jejuns tornaram-se referências de luta não só para o São Francisco e o Nordeste, neste início de século XXI, ao fazer a ponte entre fé e vida, ecologia e política, indivíduo e sociedade, espiritualidade e luta. Para nós, ribeirinhos e lutadores do São Francisco, revisitar, reviver e manifestar este legado é reencontrar, a despeito da conjuntura adversa, as forças que nos movem a continuar até vencer”, afirma o agente da Comissão Pastoral da Terra – CPT – Bahia, Ruben Siqueira.