“É necessário tomar medidas urgentes para questionar a impunidade dos responsáveis, proteger os cidadãos e combater as causas de raiz da crise ambiental” defende a ONG de direitos humanos Global Witness, em relatório divulgado no dia de hoje, 15 de abril. O documento aponta que o Brasil é o país mais perigoso para quem defende o direito à terra e do meio ambiente, registrando 448 assassinatos, cerca de metade das mortes em todo o mundo entre 2002 e 2013. Confira o relatório na íntegra (em inglês) em anexo, e o capítulo referente às análises do Brasil (em português), também em anexo.
O MST realiza entre os dias 10 e 17 de abril, o Acampamento Pedagógico da Juventude Camponesa “Oziel Alves Pereira”, na curva do “S”, em Eldorado dos Carajás (PA).
O desprezo à rica trajetória da pesca artesanal ali fica evidente nas estatísticas. O número de pescadores localizados na região metropolitana do Rio de Janeiro em 1991 era de 4774 trabalhadores, enquanto em 2010 contavam-se apenas 1771. A maior culpa nesse caso é a indústria petrolífera, mas ela não está sozinha nesse mar de ambições desmedidas...
Segundo informações do Blog do Gusmão, no último domingo (6), em Santana, distrito de Ilhéus próximo a Buerarema, um índio foi queimado na frente do filho. A casa da família também foi incendiada. Ainda não há informações sobre a identidade da vítima. O caso já foi confirmado pela polícia.
Em cidade italiana, conhecida como a maior capital industrial do país, a exposição fotográfica mostra um pouco da realidade das comunidades afetadas pelos tais projetos de “desenvolvimento” no corredor Carajás. Há mais de duas décadas sofrendo com a poluição provocada por siderúrgicas ligadas a Vale, Piquiá de Baixo, distrito industrial de Açailândia, é uma das regiões que ilustram a exposição.
Foi o terceiro nos últimos 30 dias. Pistoleiros da fazenda Cachoeira estavam armados com revólveres e espingardas e atiraram nos barracos dos indígenas enquanto eles dormiam. Uma mulher ficou ferida durante a fuga do local.