Multinacional francesa de energia coloca em perigo comunidades tradicionais e a arara-azul-de-lear, na Bahia.
Comunidades ilhadas, estradas antes utilizadas pelos moradores transformadas em hidrovias – apenas a navegação de canoas é possível –, pastos alagados e infestados de canudos, gado abarrotado em pequenas áreas altas, inviabilizando a sobrevivência de parte das famílias de um lado. Do outro, lotes destinados aos irrigantes, cortados pelo canal de 42 quilômetros de extensão que conduzem a água potável disponível à parte alta do território. Este é o atual cenário em uma área de 124 mil hectares, cujas terras estão em disputa há pelo menos cinco décadas. As cheias do rio São Francisco agravam a situação dos povos tradicionais, ameaçados pelo faraônico Projeto de Irrigação Baixio de Irecê.
A Divisão de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Escravo (Detrae), do Ministério da Economia, resgatou 2.325 mulheres de trabalhos análogos à escravidão, no Brasil, de 2003 a 2021. O levantamento, produzido com base em guias de seguro-desemprego especial emitidas pela Inspeção do Trabalho, foi divulgado nesta terça-feira (8), no Dia Internacional da Mulher.
No último Sábado, dia 26, cerca de 20 indígenas Kaiowa e Guarani, sofreram ação de despejo ilegal pela Polícia Militar de MS, após retomaram uma parte de seu território ancestral de Laranjeira Nhanderu, em Rio Brilhante (MS).
Na Reserva da Costa do Descobrimento, eucalipto e do café disputam espaço pela redução de pastagens e concorrem com a necessária expansão da floresta
Por Fernanda Cozumenco | O Eco