COMISSÃO PASTORAL DA TERRA

 

 

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Os Silêncios do Papa Francisco na Fratelli Tutti

A Encíclica social do Papa Francisco, Fratelli Tutti, lançada em Assis, no dia 03 de outubro de 2020, junto ao túmulo de São Francisco, é uma Encíclica que provoca as consciências de homens e mulheres para o tema central da Fraternidade urgente e necessária para se construir um mundo onde todos tenham seu lugar assegurado, com condições dignas de vida. Ninguém pode ser excluído da mesa da fraternidade. Nacionalidade, cor, religião nada pode e deve impedir uma autêntica fraternidade. “O mundo existe para todos, porque todos nós, seres humanos, nascemos nesta terra com a mesma dignidade. As diferenças de cor, religião, capacidade, local de nascimento, lugar de residência e muitas outras, não podem antepor-se nem ser usadas para justificar privilégios de alguns em detrimento dos direitos de todos”, diz o Papa. (118)

Apesar de uma afirmação tão veemente como esta, tem chamado a atenção de muitos e muitas que analisaram a Encíclica os silêncios do papa em relação a diversas categorias sociais. A mais evidente é em relação às mulheres.

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Fratelli Tutti, a nova Encíclica do Papa Francisco

A Fratelli Tutti, lançada em Assis, junto ao túmulo de São Francisco, no dia 3 de outubro de 2020, é uma encíclica forte na afirmação de uma fraternidade universal onde todos e todas devem caber. Por isso denuncia, com muita veemência, a cultura do descarte e da indiferença que grassam hoje fruto do capitalismo que tudo domina. E essa fraternidade universal, a amizade social é reforçada e inculcada a partir da parábola do Samaritano, que vê o ferido caído por terra e dele se aproxima. Trata-o sem perguntar quem era, de onde vinha, para onde ia. Simplesmente era um ser humano precisando de ajuda.

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As lutas camponesas e a utopia possível

É preciso enxergar a violência como sendo sistêmica: ela é necessária para a expansão do agronegócio e dos projetos extrativos. A violência é necessária para a expansão do capitalismo. E se há violência, há também resistência.

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Mulheres em quarentena: a tripla jornada tem sido regada por violência

Confira artigo de Vanúbia Martins, agente de pastoral da CPT em Campina Grande (PB) sobre violência contra a mulher em tempos de pandemia: "Em tempos diferentes da humanidade, sempre se encontrou formas de culpabilizar as mulheres pelos males que as afligem e que afligem a sociedade. Ontem, chamaram-lhes de bruxas e de loucas. Hoje, são elas que provocam a violência doméstica da qual são vítimas, 'porque os homens não aguentam tanta reclamação'; e, ademais, sempre que grandes mudanças acontecem são elas que primeiro 'pagam o pato'”. Confira:

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Terra, corpo e território

Mulheres agentes da CPT no Maranhão refletem sobre a luta por territórios livres no campo e a luta das mulheres por corpos como "territórios"livres também. Confira:

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