Eloy Terena, assessor jurídico da Apib, e Deborah Duprat, ex-procuradora federal, assinam artigo publicado esta semana no site Jota info, em que destacam: "Os povos indígenas permitiram à sociedade brasileira uma transformação capaz de fazer do mundo um lugar mais justo, mais atento à natureza, à diversidade, à dimensão do tempo e do cuidado, e ao prazer da arte e da festa. Bolsonaro os está matando". Leia o texto na íntegra:
Confira artigo de Mara Carvalho sobre a conjuntura política nacional diante da pandemia. "Colocar o humano na centralidade da ação de vida com direitos humanos é um grande desafio a ser enfrentado em tempo de desesperança. Só assim vamos impedir que mais mortes aconteçam por motivo de sua negação e da política genocida que impera hoje no Brasil", ressalta a autora. Confira:
A Encíclica social do Papa Francisco, Fratelli Tutti, lançada em Assis, no dia 03 de outubro de 2020, junto ao túmulo de São Francisco, é uma Encíclica que provoca as consciências de homens e mulheres para o tema central da Fraternidade urgente e necessária para se construir um mundo onde todos tenham seu lugar assegurado, com condições dignas de vida. Ninguém pode ser excluído da mesa da fraternidade. Nacionalidade, cor, religião nada pode e deve impedir uma autêntica fraternidade. “O mundo existe para todos, porque todos nós, seres humanos, nascemos nesta terra com a mesma dignidade. As diferenças de cor, religião, capacidade, local de nascimento, lugar de residência e muitas outras, não podem antepor-se nem ser usadas para justificar privilégios de alguns em detrimento dos direitos de todos”, diz o Papa. (118)
Apesar de uma afirmação tão veemente como esta, tem chamado a atenção de muitos e muitas que analisaram a Encíclica os silêncios do papa em relação a diversas categorias sociais. A mais evidente é em relação às mulheres.
A Fratelli Tutti, lançada em Assis, junto ao túmulo de São Francisco, no dia 3 de outubro de 2020, é uma encíclica forte na afirmação de uma fraternidade universal onde todos e todas devem caber. Por isso denuncia, com muita veemência, a cultura do descarte e da indiferença que grassam hoje fruto do capitalismo que tudo domina. E essa fraternidade universal, a amizade social é reforçada e inculcada a partir da parábola do Samaritano, que vê o ferido caído por terra e dele se aproxima. Trata-o sem perguntar quem era, de onde vinha, para onde ia. Simplesmente era um ser humano precisando de ajuda.
É preciso enxergar a violência como sendo sistêmica: ela é necessária para a expansão do agronegócio e dos projetos extrativos. A violência é necessária para a expansão do capitalismo. E se há violência, há também resistência.
Confira artigo de Vanúbia Martins, agente de pastoral da CPT em Campina Grande (PB) sobre violência contra a mulher em tempos de pandemia: "Em tempos diferentes da humanidade, sempre se encontrou formas de culpabilizar as mulheres pelos males que as afligem e que afligem a sociedade. Ontem, chamaram-lhes de bruxas e de loucas. Hoje, são elas que provocam a violência doméstica da qual são vítimas, 'porque os homens não aguentam tanta reclamação'; e, ademais, sempre que grandes mudanças acontecem são elas que primeiro 'pagam o pato'”. Confira: