Publicação da Agência Pública mostra os impactos sociais causados à população amazônica pela falta de planejamento estrutural na construção de hidrelétricas e de mineradoras. Projeto retrata histórias e questões de povos amazônicos como ribeirinhos, pescadores, indígenas e lavradores
Organizado pela Comissão Episcopal para a Amazônia, da CNBB, o primeiro encontro da Igreja Católica da Amazônia Legal acolheu bispos, coordenadores de pastoral e de movimentos pastorais, apurando o discernimento atual sobre a siutação da Amazônia brasileira. Vejam a carta completa:
CPT Rondônia reforça denúncia sobre violência contra camponeses e comunidades tradicionais na Amazônia praticada por madeireiras. Ameaças de morte e expulsões são recorrentes na região. A impunidade é uma constante nesses casos.
Estudo elaborado pelo Observatório dos Investimentos na Amazônia, iniciativa do Instituto de Estudos Socioecômicos, deixa claro que os investimentos do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC) do governo federal, financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), provocarão grandes transformações nos modos de vida e nos territórios onde vivem cerca de 30 povos Indígenas na região amazônica.
Documento final da 33ª Assembleia da Regional Norte II (Pará/Amapá) do Conselho Indigenista Missionário (Cimi), realizada entre os dias 24 e 27 de setembro, denuncia que terras indígenas e unidades de conservação são consideradas estratégicas para a territorialização e acumulação do capital.
De 3 a 6 de julho realizou-se em Santarém, Pará, o 10º Encontro da Igreja na Amazônia. O encontro celebrou os 40 anos do primeiro encontro realizado, la mesmo em Santarém, em 1972, em que a Igreja assumiu a encarnação na realidade da Amazônia como um dos seus principais desafios. Ao final do Encontro foi aprovada a Carta ao Povo de Deus na Amazônia, em que afirmam que "As prioridades da ação pastoral e evangelizadora apontadas em 1972 continuam atualíssimas" e traçam um quadro da realidade em que afirmam: "Como quarenta anos atrás, a Amazônia continua sendo considerada a “colônia“, mesmo que abranja mais da metade do território nacional". Eis a Carta: