Ao som forte dos tambores, o Território Quilombola Cocalinho, no município de Parnarama, no Maranhão, recebeu, entre os dias 18 e 21 de julho, o segundo Encontro da Articulação Nacional de Quilombos (ANQ), que reafirmou o direito à auto-organização dos povos e comunidades, “tendo como princípio os processos de resistências e lutas rumo à uma sociedade construída no respeito às diversidades étnicas, religiosas, culturais e de gêneros”.
"Margaridas na luta por um Brasil com Soberania Popular, Democracia, Justiça, Igualdade e Livre de Violência"
Audiência seria realizada na manhã de hoje (2), no pavilhão de eventos da Igreja Nossa Senhora de Nazaré, em Itaituba, no Pará. A audiência discutiria o licenciamento da estação de Transbordo e Carga no rio Tapajós. Após a entrada dos indígenas, uma comissão com representantes do Ministério Público Estadual, da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e da Câmara Municipal, argumentou que a audiência teria sido autorizada por decisão judicial. O povo munduruku manteve-se contrário à realização desta, assim como outras etnias, grupos sociais e movimentos sociais presentes no local. A audiência foi então cancelada. Os indígenas divulgaram na ocasião a “Carta do povo Munduruku contra os portos no Tapajós”, em que destacam que “são seis empresas que estão afetando a vida de centenas de pessoas. E com a construção de mais portos o nosso modo de vida será ainda mais afetado. Sabemos também que essas obras geram especulação da terra, grilagem e ainda mais invasão para o nosso território. E junto com isso vem as drogas, a violência, a prostituição: mais conflito ameaçando a nossa vida e o futuro dos nossos filhos”. Confira o documento:
Durante sessão na segunda-feira (24), a Articulação Justiça e Direitos Humanos criticou na ONU Sérgio Moro pego em conversas que colocam em questão a imparcialidade da Lava Jato.
Políticas do governo Jair Bolsonaro ameaçam comunidades indígenas da região da bacia do Juruena, em Mato Grosso. Há mais de três décadas eles lutam para barrar a construção de grandes hidrelétricas, que afetam seus territórios e modo de vida.
Em Carta Aberta publicada na quarta-feira (19), a coordenação europeia da Via Campesina (ECVC), juntamente a 340 organizações da sociedade civil, exigem que a União Europeia pare imediatamente as negociações de um acordo de livre comércio com o bloco do Mercosul (Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai), devido a deterioração dos direitos humanos e das condições ambientais no Brasil. A Carta é dirigida aos presidentes das instituições da União Europeia, antes da reunião que será realizada na próxima semana em Bruxelas, na qual os ministros de Assuntos Exteriores da União Europeia e do Mercosul pretendem concluir as negociações. Confira o documento: