“Isso tudo poderia nos desanimar, mas é preciso retomar a parceria de 300 anos.”
“Nossa história enquanto povo tradicional foi construída pelas mãos calejadas de mulheres fortes. Com a beleza e a firmeza de uma luta travada por mulheres. Se antes nossa atividade era desvalorizada, hoje estampamos o orgulho de preservar nosso sustento e tradições, mesmo diante das dificuldades que sempre nos foram impostas”. As palavras foram ditas pela quebradeira de coco babaçu e liderança na Baixada Maranhense, Rosenilde Gregória, ao grupo de mulheres da Comunidade do Cajueiro, zona rural de São Luís (MA).
As organizações da sociedade civil brasileira, apoiadas por várias organizações estrangeiras, regionais e internacionais, expressam suas preocupações profundas e sérias sobre a candidatura brasileira ao Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas (HRC) pelo período de três anos, de 2020 a 2022. Essas preocupações já foram expressas várias vezes pela sociedade civil e são reiteradas considerando a posição adotada pelo governo brasileiro nos espaços das Nações Unidas, incluindo a expressa pelo próprio presidente em seu discurso na abertura da 74ª Assembleia Geral da ONU.
A Rede Cerrado, articulação entre entidades sem fins lucrativos, fundada em 1992 durante o Fórum Global 92, como resultado da assinatura do “Tratado dos Cerrados”, realizadora do IX Encontro e Feira dos Povos do Cerrado, suas entidades filiadas e organizações de base comunitária que compõem seu alicerce de atuação, povos indígenas, comunidades quilombolas, geraizeiros/as, raizeiras/os, veredeiros/as, quebradeiras de coco babaçu, vazanteiros/as, retireiros/as do Araguaia, agroextrativistas, agricultores/as familiares, reunidos em Brasília-DF, entre os dia 11 a 14 de setembro de 2019, reafirmamos nosso compromisso na defesa do Cerrado e de seus povos.
Durante a XXIII Assembleia Geral do Cimi, dom Erwin Kräutler e o teólogo Paulo Suess explicam e analisam o Sínodo da Amazônia
Em sua 25ª edição, o Grito dos Excluídos acontece neste 7 de Setembro em todo o país com atos nas ruas, rodas de conversa, aulas pública e intervenções artísticas.