Professora e escritora, ela também publicava em jornais, especialmente sobre a pauta abolicionista
Por Mariana Castro | Brasil de Fato
Comunidades ilhadas, estradas antes utilizadas pelos moradores transformadas em hidrovias – apenas a navegação de canoas é possível –, pastos alagados e infestados de canudos, gado abarrotado em pequenas áreas altas, inviabilizando a sobrevivência de parte das famílias de um lado. Do outro, lotes destinados aos irrigantes, cortados pelo canal de 42 quilômetros de extensão que conduzem a água potável disponível à parte alta do território. Este é o atual cenário em uma área de 124 mil hectares, cujas terras estão em disputa há pelo menos cinco décadas. As cheias do rio São Francisco agravam a situação dos povos tradicionais, ameaçados pelo faraônico Projeto de Irrigação Baixio de Irecê.
Rodas de conversas entre mulheres do Cerrado tecem lutas e resistências
CPT e Campanha Nacional em Defesa do Cerrado
Para única deputada federal indígena, projeto que libera mineração nos territórios é “carona para passar trator em nossos direitos”; texto voltou à pauta com guerra na Ucrânia. Para a parlamentar, presidente usa “a guerra da Rússia como argumento para que sociedade ache que é importante aprovar o projeto 191”. Porém, ela afirma que o discurso é “falso”: a maioria das jazidas de potássio, usado na fabricação de fertilizantes, "não está dentro das terras indígenas". “Esse é o ano da coerência e do compromisso: não basta dizer que apoia os povos indígenas se você vota a favor de projeto que os massacra e tira seus direitos”, afirma deputada sobre eleições.
O bispo de Caxias do Maranhão (MA) e presidente da Comissão Especial sobre a Mineração e a Ecologia Integral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Sebastião Lima Duarte participou na manhã desta quarta-feira, 9 de março, de um debate sobre o combate ao desmatamento na Amazônia, Cerrado e Mata Atlântica promovido pela Comissão de Meio Ambiente do Senado Federal.
Via Imprensa CNBB
A Divisão de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Escravo (Detrae), do Ministério da Economia, resgatou 2.325 mulheres de trabalhos análogos à escravidão, no Brasil, de 2003 a 2021. O levantamento, produzido com base em guias de seguro-desemprego especial emitidas pela Inspeção do Trabalho, foi divulgado nesta terça-feira (8), no Dia Internacional da Mulher.
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