Durante a 30ª Assembleia Nacional da Comissão Pastoral da Terra (CPT), realizada nos dias 04 e 05 de abril, em Goiânia, Goiás, agentes pastorais, bispos e trabalhadores e trabalhadoras debateram o processo de criminalização que culminou na prisão preventiva de Padre Amaro no dia 27 de março.
Reunidos na cidade de Goiânia (GO), nos dias 4 e 5 de abril, agentes da CPT, trabalhadores e trabalhadoras rurais acompanhadas pela Pastoral em diversos estados, debateram o processo de financeirização e mercadorização das terras, a conjunturas agrária e política nacionais. Na ocasião foram eleitas a direção e a coordenação executiva nacional da Pastoral para o próximo triênio. Confira, também, a Carta Final da Assembleia:
Juntos na luta e/ou nas dificuldades. Expressão acima, muito utilizada pelo povo moçambicano, marcou Marina da Rocha que, juntamente com Elizabete Flores, ambas agentes da Comissão Pastoral da Terra (CPT), passaram dois meses e meio em intercâmbio no país africano.
A Secretaria Nacional da Comissão Pastoral da Terra (CPT) divulga, nesta sexta-feira, 30, a “NOTA PÚBLICA: O avanço da criminalização não vai parar nossa missão!” em cinco idiomas. O documento é referente a prisão de Padre Amaro, em Anapu, no Pará, no último dia 27 de março. Confira e ajude a divulgar mais esse grave caso de criminalização no Brasil.
A Nota Pública está disponível, abaixo, nos seguintes idiomas: Inglês, Espanhol, Alemão, Francês, e Italiano.
Confira a versão em Português: NOTA PÚBLICA: O avanço da criminalização não vai parar nossa missão!
Desde a manhã desta terça-feira, 27, quando o Padre José Amaro Lopes de Sousa, ou simplesmente Padre Amaro, foi detido preventivamente, inúmeras manifestações de apoio e solidariedade ao religioso têm chegado à Comissão Pastoral da Terra (CPT), entidade que ele, assim como Irmã Dorothy Stang, escolheu para dedicar a vida como agente de pastoral. Amaro também é pároco da Paroquia de Santa Luzia de Anapu, da Prelazia do Xingu, situada no estado do Pará.
“Esta prisão representa mais umas das inúmeras violências que o Padre Amaro, trabalhadores e as irmãs de Notre Dame, sofrem naquele município há décadas”, ressalta, em Nota Pública, a CPT no Pará.
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Dorothy vive e queremos Padre Amaro livre!