Os familiares de José Cláudio Ribeiro da Silva e Maria do Espírito Santo da Silva têm vivido uma cruzada por justiça desde o assassinato do casal, em 24 de maio, numa emboscada no assentamento onde viviam, em Nova Ipixuna, Pará. Desde então, a polícia civil entregou o inquérito, apontando um mandante e dois pistoleiros. O juiz estadual, após negar dois pedidos de prisão, assinou o mandado, sob pressão social e já com a queixa do Ministério Público. Enquanto isso, os acusados fugiram, e a polícia federal ficou imobilizada pela justiça federal, que negou a competência para apurar a julgar o crime. Confira a "Carta de Desabafo" da família.
Confira Nota divulgada pela CPT Marabá e Sociedade Paraense de Defesa dos Direitos Humanos (SPDDH) sobre mais esse exemplo claro de impunidade no estado do Pará.
Trabalhadores, entre indígenas e camponeses, realizaram assembleia onte, 30 de agosto, em Caarapó (MS), para discutir as condições precárias de trabalho às quais são submetidos.
Nas primeiras horas desta terça feira (30/08) os acampados no INCRA do Maranhão - sem terra, quilombolas e índios - fecharam os dois portões do órgão, não permitindo a entrada de funcionários. A partir de agora, segundo eles, ninguém entra, nem sai do prédio. A pauta de reivindicações inclui a regularização de terras e a solução dos conflitos causados pela ausência destas mesmas regularizações. Hoje, no Maranhão, mais de 80 pessoas que vivem no campo, estão ameaçadas de morte por conta de conflitos fundiários.
A Associação Porto Velho Progresso, que reúne 170 famílias na área da antiga Fazenda Beron, nas proximidades de Porto Velho (RO), tem denunciado sucessivas ameaças de pistoleiros contra líderes da Associação. Os trabalhadores flagraram e fotografaram alguns deles.