Comunidades geraizeiras se organizam frente ao avanço da trinca que ameaça uma cultura secular. Reflorestadoras de eucaliptos, mineradoras e a barragem de Irapé (MG) invandem territórios e burlam legislação há décadas.
O MST e a Comissão Pastoral da Terra (CPT), que receberam o prêmio em 1991, foram convidados a participar da cerimônia em Estocolmo, Suécia.
“A contaminação social é a perda de valores espirituais, éticos, humanistas. Na mineração tudo se compra e se vende, ela é como um dogma”, afirma Cesar Padilla. O encontro latinoamericano de “Igrejas e Mineração” reúne em Brasília mais de 90 pessoas de 13 países de todo o continente. São religiosos, religiosas, leigos e leigas que debatem de 2 a 5 de dezembro, desafios e enfrentamentos frente às atividades de mineração e o impacto nos territórios e meio ambiente.
A CPT se junta a outras entidades, organizações sociais e povos tradicionais para manifestar ao povo brasileiro o golpe que se aproxima contra os direitos dos grupos originários. Serão votados hoje no STF a ADIN 3239, que atenta contra os direitos conquistados pelos remanescentes de quilombos, e na Câmara será avaliada a PEC 215, que, da mesma forma, coloca em risco os direitos indígenas. O povo brasileiro precisa se unir contra essa manobra que visa usurpar os direitos dos povos tradicionais desse país.
Esquema, orquestrado por 13 fazendeiros do agronegócio e políticos de MT, foi desbaratado pela PF na Operação Terra Prometida. A quadrilha vai responder por crimes de estelionato, fraude, formação de organização criminosa, associação para o crime e também crimes ambientais.
“A violência realmente não conhece limites na terra do agronegócio”. Por três noites consecutivas – 23, 24 e 25 de novembro – jagunços armados montaram cerco contra os Kaiowá, da Terra Indígena Kurusu Ambá, no Mato Grosso do Sul. Ao longo desses dias, os indígenas se tornaram alvos frequentes dos tiros efetuados pelos pistoleiros. Confira a reportagem do Cimi: