“Num ato de rebeldia na retomada de seus territórios, mais de 30 famílias de pequenos agricultores do V Distrito de São João da Barra, no Norte do Rio de Janeiro, acamparam nas terras que lhes pertenceram como fruto da esperança por uma terra dividida e sem males”. Confira a matéria e saiba mais sobre a ocupação:
"Assim poderíamos caracterizar a estratégia do agronegócio, bancada da bala, bancada fundamentalista religiosa e setores anti-indígenas para esse dia 2 de setembro. Chumbo grosso e pressa". Confira Artigo de Egon Heck, do Secretariado Nacional do Conselho Indigenista Missionário (Cimi):
Na noite deste domingo, 30, por volta das 21 horas, famílias indígenas de Ñanderú Marangatú sofreram novamente com ataques paramilitares de fazendeiros armados e seus jagunços. Os indígenas, fragilizados, famintos e aterrorizados, não esboçaram resistência, pois segundo eles o que houve ontem à noite “não foi confronto, foi uma nova tentativa de massacre”.
Policias da cavalaria e helicópteros participaram da ação e dois vereadores foram detidos durante despejo de área do MST. 800 famílias ocupam o latifúndio.
O ataque de fazendeiros contra o povo Guarani e Kaiowá resultou no assassinato de Simão Vilhalva, na manhã de sábado (29) no município de Antônio João, no Mato Grosso do Sul. E ontem, durante a noite, indígenas denunciaram novo ataque de fazendeiros e pistoleiros a uma das áreas retomadas na Terra Indígena Ñanderu Marangatu.
Dom Redovino Rizzardo, bispo diocesano de Dourados, no Mato Grosso do Sul, se manifestou sobre calúnias de fazendeira da região, após áreas serem retomadas por indígenas. Confira: